Dragon Ball Super apresentou aos fãs os conceitos de Deuses e Anjos e o lugar dos mortais dentro da hierarquia divina.
Mortais: O Pano de Fundo de Tudo
Vamos começar pelo básico. Em Dragon Ball Super, os mortais são como os extras em um filme de Hollywood—importantes, mas ninguém realmente compra um ingresso só para vê-los. Aqui, os mortais não são apenas Goku, Vegeta e seus amigos, mas todos os seres que enchem os mundos diversos do universo. O “Nível Mortal” é uma métrica que soa muito como um relatório de crédito para universos inteiros. O curioso é que esse nível não tem nada a ver com a força dos guerreiros, o que é um contrassenso na série. Quer dizer, estamos falando de Dragon Ball, onde a força de um guerreiro é praticamente a moeda corrente.
Kaios: Os Gerentes de Projeto do Universo
Agora, subindo na escada corporativa da divindade, temos os Kaiohs/Kais. Estes são os seres divinos que, de certa forma, servem como os burocratas do cosmos. Cada um é responsável por um quadrante do universo, e seu papel é orientar e proteger os mortais. Kaio do Norte, o personagem que nos foi apresentado há anos, parece ter um papel muito mais ativo e pessoal do que seus colegas. Ele não apenas gerencia, mas também treina e orienta, fazendo mais do que simplesmente verificar caixas em uma lista de tarefas celestiais.
Supremo Kaioshins: Os Urbanistas do Cosmos
Os Supremos Kais/Kaioshins são como os arquitetos e urbanistas divinos. Enquanto os Deuses da Destruição são como demolidores, os Supremos Kais são os criadores, os que dão vida aos planetas e civilizações. O intrigante é que suas vidas estão interligadas com as dos Deuses da Destruição. É como um sistema de freios e contrapesos divinos, onde a morte de um desencadeia a queda do outro. A série faz um bom trabalho ao tecer essa complexidade na mitologia, mas acho que ainda há espaço para explorar essa dinâmica mais profundamente.
Deuses da Destruição: Mais do que Apenas Destruidores
Ao contrário do que o nome sugere, os Deuses da Destruição não são meros vilões. Eles têm um papel muito específico e necessário para manter o equilíbrio do universo. É fácil rotulá-los como os “caras maus” porque, vamos enfrentá-lo, destruir planetas não parece muito ético. Mas há uma lógica subjacente à sua fúria aparentemente arbitrária. Eles são o yang para o yin dos Supremos Kais, um contrapeso necessário.
Anjos: Os Enigmáticos Conselheiros
Os Anjos em Dragon Ball Super são tão misteriosos quanto intrigantes. Eles são os conselheiros dos Deuses da Destruição e nascem com a técnica Ultra Instinct. Quer dizer, como você nasce sabendo fazer algo que até Goku, o prodígio das artes marciais, levou anos para aprender? Isso eleva o patamar e faz você questionar o que realmente significa ser divino no universo de Dragon Ball.
Grande Zenão: O Chefe Final
Por último, mas definitivamente não menos importante, temos o Grande Zenão. Este cara é a definição de poder supremo. Ele pode apagar uma linha do tempo inteira com um estalar de dedos. Zenão é o tipo de personagem que você cria quando já não sabe mais como escalar as coisas. É quase como se os criadores tivessem dito: “Ok, vamos fazer alguém tão poderoso que torna todo o resto irrelevante”. Zenão é um exemplo clássico de um deus ex machina—literalmente.
Então, aí temos! A hierarquia divina de Dragon Ball Super é um ecossistema complexo, com cada nível servindo a um propósito distinto. Cada camada adiciona uma nova dimensão à narrativa, e embora alguns aspectos possam ser questionáveis, não há como negar que eles enriquecem o universo que todos nós amamos.
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