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“Não se limite a apenas um ângulo” – criador de Jujutsu Kaisen explica a luta Gojo vs Sukuna

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Se você é um fã de mangá, provavelmente já ouviu falar da épica batalha Gojo vs Sukuna em “Jujutsu Kaisen“. Fiquei intrigado com a forma como Gege Akutami, o criador da série, abordou esta luta em particular. Ele falou sobre sua técnica em uma entrevista recente e, cara, é revelador!

Primeiro, vamos falar sobre o que torna as cenas de luta de “Jujutsu Kaisen” tão magnéticas. Não é apenas o traço de Akutami ou os efeitos visuais estilizados; é a narrativa visual. Akutami sabe como contar uma história em quadros. Ele não só faz um desenho bonito, mas também o torna fácil de entender, o que não é tarefa simples.

Reprodução: Jujutsu Kaisen

Escolher perspectivas diferentes é a chave para as grandes lutas de Jujutsu Kaisen

Em sua entrevista à Weekly Shonen Jump, Akutami discutiu como é difícil equilibrar “ótimo desenho” e “facilidade de compreensão”. Ele levanta um ponto interessante sobre a diferença entre as “opções de perspectiva” e “pontos de vista”. Parece complicado? Bem, ele esclarece que, ao contrário dos meios de comunicação como fotografia ou vídeo, o mangá tem algumas limitações quando se trata de perspectiva.

Mas Akutami contorna isso de forma inteligente. Ele aborda suas cenas de luta como se fossem uma sequência de vídeo. Imagina que você está assistindo a uma luta em um filme. O ângulo da câmera muda, certo? Do chão, do lado, talvez um close-up no rosto de alguém. Ele aplica essa mesma lógica em seus painéis. Essa abordagem dá à cena uma sensação dinâmica e também ajuda a esclarecer o que exatamente está acontecendo.

Reprodução: Jujutsu Kaisen

Falando em ângulos, Akutami tem uma técnica de três ângulos para suas cenas de luta: “longos ou amplos”, “médios” e “close-ups”. Cada um serve a um propósito distinto. Os ângulos amplos nos mostram o cenário, dando-nos uma ideia do campo de batalha. Os ângulos médios focam na ação em si – como os golpes são desferidos, por exemplo. E os close-ups? Ah, eles capturam aqueles momentos intensos, como a expressão no rosto de um personagem quando ele leva um golpe.

Eu realmente aprecio essa abordagem holística. Akutami não apenas desenha, ele dirige a cena. Ele pensa em como o espectador está acostumado a ver cenas de ação em filmes e séries e traz esse conhecimento para o mangá. É como se ele fosse um diretor de cinema, mas com um lápis e papel. O resultado? Cenas de ação que são não apenas espetaculares, mas também facilmente digeríveis.

Então, o que isso tudo significa? Bem, se você já estava impressionado com a batalha entre Gojo e Sukuna, agora você tem um novo nível de apreciação pelo trabalho de Akutami. Ele desafia as limitações do medium para criar algo verdadeiramente memorável. E é por isso que os fãs, incluindo eu, estão completamente hipnotizados por “Jujutsu Kaisen”. A batalha entre Gojo e Sukuna não é apenas uma luta; é uma experiência cinematográfica em forma de mangá. E é por isso que ela vai ficar na memória dos fãs por um bom tempo.

Fonte: @soukatsu

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Daniel Oliveira

Criador do animerant.com.br. Desenvolvedor e webmaster que trabalha como escritor e principal editor de notícias para o site.

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