No conturbado cenário de “My Hero Academia”, Ochaco Uraraka fez um esforço excepcional para resgatar a vilã Himiko Toga, numa batalha que ultrapassou as expectativas de ambos os personagens. No entanto, esta não era a resolução necessária para o desenrolar dos acontecimentos.
Em episódios recentes do famoso mangá “My Hero Academia”, a destemida heroína secundária, Ochaco Uraraka, enfrenta sua mais pessoal e derradeira batalha contra a antagonista Himiko Toga. No capítulo 395, o arco da vilã foi finalmente resolvido, embora de uma forma que deixou a desejar.
Himiko Toga, obstinada e autêntica em sua rejeição social, desdenhou as tentativas de salvação de Ochaco. Surpreendentemente, no mesmo capítulo, ela muda de atitude e sacrifica-se pela heroína. Este gesto, embora nobre, pareceu desperdiçado e trouxe à tona a questão: Ochaco deveria realmente ser a heroína pessoal de Himiko?
“My Hero Academia” é famoso por sua indulgência em oferecer redenção a todos os personagens, desde os mais bravos, como Katsuki Bakugo e Neito Monoma, até os vilões mais temíveis. No entanto, Himiko Toga não precisava dessa redenção. Ela estava tão enraizada em seus modos de vilã que não era merecedora dessa redenção. Apesar de Ochaco ter se tornado a heroína que Himiko necessitava, não era a que ela merecia.
Ochaco não precisava intervir. Ela colocou em risco sua própria segurança para dissuadir Himiko de seus caminhos nefastos, especialmente num contexto de guerra decisiva entre heróis e vilões. Ochaco, mesmo sendo naturalmente bondosa, é também uma heroína profissional. Ela deve lutar para defender a sociedade e não se arriscar tentando redimir um vilão.
Tanto Ochaco quanto Izuku Midoriya têm uma visão idealizada que pode ser prejudicial. Já fizeram o suficiente para salvar outros vilões mais resgatáveis, não precisam tentar redimir todos. Eles devem se concentrar em garantir a vitória final.
Em resumo, mesmo que seja louvável a tentativa de Ochaco de salvar Himiko, essa não era a solução necessária para essa guerra. É hora de os heróis olharem além da redenção e focarem na proteção da sociedade.
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