Masashi Kishimoto de Naruto ficou surpreso com a popularidade de dois personagens 'fracos'

Em uma entrevista que voltou a circular, originalmente feita em 2016 pela Shonen Jump americana, Masashi Kishimoto, o cérebro por trás do mangá de Naruto, compartilhou algumas surpresas sobre a popularidade inesperada de dois personagens considerados mais fracos da série. Essa entrevista foi bem guardada pelo pessoal do NarutoHQ e traz detalhes bem interessantes sobre o universo de Naruto.

Durante o bate-papo, Kishimoto revelou que ficou bastante surpreso ao saber que Sakura Haruno e Rock Lee eram tão queridos pelo público no ocidente. “Sakura é popular lá?”, ele questionou, incrédulo. E prosseguiu: “Lee só tem Taijutsu e, bem, Sakura é fisicamente mais fraca que os outros, então faz sentido que as pessoas se identifiquem com eles. Eles mostram que todo mundo tem suas fraquezas.”

Além disso, Kishimoto comentou sobre a dinâmica entre seus personagens e até escolheu Sakura como a mais adequada para ser uma instrutora ninja, apesar de suas obsessões românticas com Sasuke Uchiha. Segundo ele, Naruto não seria um bom professor por ser um pouco cabeça dura e Sasuke é muito fechado para assumir tal papel.

A entrevista também tocou em pontos sensíveis sobre o tratamento dado a esses personagens ao longo da série. Enquanto Sakura é frequentemente criticada por sua postura irritante e por muitas vezes parecer inútil em combates importantes, Rock Lee é adorado por sua resiliência e espírito de luta, apesar de suas limitações serem muitas vezes motivo de piada.

O amor dos fãs por Rock Lee não é segredo para ninguém. Ele é visto como um verdadeiro underdog, alguém que, sem poder usar ninjutsu ou genjutsu, se esforça ao máximo para ser reconhecido como ninja. Essa persistência faz com que muitos o considerem um exemplo mais inspirador de superação do que o próprio protagonista, Naruto.

A popularidade de Sakura, por outro lado, segue sendo um tema complicado. Apesar de ter seus admiradores, ela também enfrenta uma grande quantidade de críticas e até mesmo assédio por parte de quem não gosta de como ela foi desenvolvida na história.