A especulação tem um poder incrível, especialmente quando se trata de uma franquia tão amada quanto Dragon Ball de Akira Toriyama. Após o final de Dragon Ball GT, surgiu na internet uma imagem do Goku Super Saiyan 5, dando início aos rumores de um novo anime chamado Dragon Ball AF. Apesar de toda a empolgação, acabou sendo uma grande ilusão.
Isso, porém, não foi o suficiente para desanimar os fãs. Muitos abraçaram a ideia dessa sequência nunca realizada como um mito fascinante, cheio de possibilidades. Isso inspirou uma série de histórias e imagens que pretendiam expandir o conceito, culminando até em um mangá não oficial criado por Toyotarou em 2000. Curiosamente, algumas dessas criações fan-made são vistas como mais inovadoras que as oficiais, sugerindo que os novos mangás e séries poderiam se inspirar nessas narrativas apaixonadas.
Pan finalmente tem a vez
No Dragon Ball GT, Pan, a filha de Gohan e Videl, muitas vezes se mete em problemas e raramente ajuda em algo. Sua incapacidade de se transformar em Super Saiyan a faz parecer menos importante, apesar de estar sempre por perto.
Em contrapartida, Dragon Ball AF mostra um lado diferente de Pan. Diversas histórias a apresentam mais madura e, em alguns casos, até como uma Super Saiyan, ao lado de Bulla, Vegeta e a filha de Bulma. Essa mudança permite que ela supere sua fase irritante de pré-adolescência, alinhando-se mais com o potencial que os fãs esperam dela.
Ize, o filho de Freeza
As histórias recentes conseguiram restabelecer Freeza como uma ameaça séria e um personagem divertido. No entanto, pouco se explorou sobre sua espécie e as relações familiares. Sabemos que a relação entre Freeza, King Cold e Cooler não é das melhores, mas, considerando os recentes reveses e alianças de Freeza, ele pode desejar fortalecer os laços com seu filho Ize, visando a continuidade de seu legado. Isso poderia adicionar uma nova camada à sua personalidade já complexa, seja através de um cuidado distorcido ou de uma possível rivalidade pai-filho.
Uub, o protegido de Goku
Uub, o garoto simples da aldeia e reencarnação de Kid Buu, foi posicionado para ser o futuro líder da próxima geração. Apesar de Goku o ter tomado sob sua asa, Dragon Ball GT o relegou a um papel secundário e Super quase o ignorou completamente – até recentemente.
Dragon Ball AF dá a Uub a chance de brilhar, defendendo a Terra ao lado de outros personagens coadjuvantes. Uma reviravolta interessante é sua fusão com Majin Buu, aumentando seu poder mas trazendo o risco de recaída para sua natureza maléfica. Essa dualidade oferece uma dinâmica única que se destaca na série.
Super Saiyajin 5: Uma Transformação Única
A forma Super Saiyajin 5 de Goku, que desencadeou toda a especulação, combina um visual que lembra Sephiroth com traços de um macaco-aranha, derivando claramente da estética do Super Saiyajin 4 mas adicionando um toque criativo. Diferente das mais recentes transformações do Deus Super Saiyajin, que parecem menos inovadoras, o Super Saiyajin 4 e 5 trazem de volta um estilo visualmente estimulante, com esquemas de cores sombrios e referências à natureza simiesca dos Saiyajins.
Essa linha de transformações se destaca não apenas por sua aparência, mas também por trazer uma novidade bem-vinda a uma sequência de formas que começava a parecer repetitiva. Retomá-las poderia não só revitalizar o aspecto visual das transformações Saiyajins mas também enriquecer a narrativa com elementos frescos e excitantes.
Conhecendo Melhor os Deuses da Destruição
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Bills introduziu o conceito intrigante dos Deuses da Destruição, mas a introdução dos outros deuses durante o Arco de Sobrevivência do Universo foi recebida com sentimentos mistos. Alguns pareciam personagens esquecíveis, enquanto outros irritavam mais do que agregavam, deixando a desejar em termos de desenvolvimento e profundidade.
Dragon Ball AF aborda esses seres divinos de uma maneira mais envolvente, como demonstra o personagem Citrus, um Deus da Destruição em formação sob a tutela de Vegeta Jr. Esta abordagem oferece ao público a oportunidade de conhecer esses personagens primeiro como indivíduos e depois como deuses, o que poderia fazer deles mais do que meros instrumentos de enredo. Adotar uma estratégia similar na série oficial poderia transformar os Deuses da Destruição em personagens mais complexos e interessantes, enriquecendo o universo de Dragon Ball com histórias mais profundas e relações mais ricas.
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