Ah, a Saga Boo de Dragon Ball Z, né? Pra muita gente, é aquele capítulo da série que parece que a gente pode pular sem perder muita coisa. Claro, tem seus momentos de brilho, mas não dá pra negar que reciclou um monte de coisa dos arcos anteriores sem trazer muita inovação. Mas, olha só, trouxe para a gente algo bem bacana: as fusões. E, sério, sem elas, Dragon Ball não seria o mesmo.
As fusões viraram um ponto chave na Saga Boo, graças à chegada de personagens como Gotenks e Vegetto. Tem até uma parte da saga que leva o nome dessa técnica, chamada de Saga Fusion. Mesmo que a trama principal da Saga Boo tenha deixado a desejar, a introdução das fusões e de personagens que caíram nas graças da galera, como Vegetto e Gotenks, fazem desse arco um pedaço essencial do universo de Dragon Ball.
Método de fusão | Guerreiros resultantes |
Brincos Potara | Vegetto, Kefla |
Dança de Fusão | Gotenks, Gogeta |
E essa história de fusão, como que é? Bom, temos dois jeitos principais de fazer isso acontecer: os Brincos Potara e a Dança de Fusão. A Dança foi a primeira a aparecer, uma técnica que o Goku aprendeu em outro mundo. Sabendo que ia voltar pra lá e deixar a Terra na mão dos outros contra o Boo, ele passou o conhecimento pro Piccolo, que por sua vez ensinou o Goten e o Trunks. E daí surgiram o Gogeta e o Gotenks, que são, basicamente, o resultado de misturar os lutadores de jeitos diferentes.
Já os Brincos Potara, quando usados, fundem dois caras em um só. E olha que esses brincos são especiais, hein? Os Supremos Kais que o digam, com seus poderes extras e tudo mais. Goku ficou sabendo desses brincos através do Velho Kai e acabou usando com o Vegeta pra virar o Vegetto.
A diferença tá no tempo: a Dança de Fusão dura meia hora, enquanto a fusão dos Brincos Potara era pra ser pra sempre. Mas aí descobriram que não é bem assim, principalmente quando se gasta muita energia, tipo o Goku e o Vegeta fazendo o Vegetto.
Falando em Boo, ele era outro nível de problema para os Guerreiros Z. Diferente do Cell, que tinha lá suas limitações, o Boo podia absorver qualquer um e pegar os poderes pra ele. Foi aí que as fusões entraram em cena como uma necessidade, pra equilibrar as coisas. Gotenks e Vegetto mostraram que, quando se juntam, o poder vai lá em cima, capaz de enfrentar o Boo de igual para igual.
Mas aí, será que não deviam usar fusões o tempo todo? Bem, a questão é que isso poderia atrapalhar o crescimento individual dos personagens. Goku e Vegeta, por exemplo, sempre foram de buscar sua própria força. Dependendo demais das fusões, talvez eles nunca alcançassem níveis como o Ultra Instinto e o Ultra Ego. E, vamos combinar, a personalidade do Vegeta não ajuda, ele só topa se fundir quando realmente não tem saída.
Por outro lado, Goten e Trunks são a dupla perfeita para abusar das fusões. A amizade deles é forte, e Gotenks é a prova viva disso. Isso sem falar que as fusões, além de serem um jeito inteligente de aumentar a força dos personagens, acabaram se tornando icônicas por si só.
A Saga Boo pode ter seus altos e baixos, mas uma coisa é certa: ela deixou sua marca no universo de Dragon Ball, especialmente pela introdução das fusões. E, querendo ou não, isso já é motivo suficiente para dar o devido valor a esse arco.
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