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Conheça os 16 Mangakás mais ricos do Japão, ranqueados por fortuna

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Tempo estimado de leitura: 17 minutos

Há algo verdadeiramente mágico sobre a profissão de mangaká. É como ter em suas mãos o pincel que pinta os contornos da imaginação, onde cada risco é uma história e cada personagem é uma vida que transcende as páginas.

Os fãs de mangá, muitos dos quais são também artistas e escritores aspirantes, olham para esses criadores não apenas como inspirações, mas como ídolos que atingiram o que pode parecer o ápice do sucesso criativo e financeiro. Afinal, o que pode ser mais gratificante do que ver sua obra-prima não apenas amada, mas também recompensando-o com riquezas?

Os Enigmas da Riqueza no Mangá

Contudo, mergulhar nas finanças e tentar coroar o mangaká mais abastado é um exercício cheio de complexidades. A privacidade financeira é um direito guardado ferozmente por muitos, incluindo aqueles no domínio do mangá. Além disso, nem sempre o valor monetário reflete o verdadeiro valor que um criador traz ao mundo.

Há também que se ponderar sobre o legado deixado por aqueles que já se foram, cujas obras continuam a gerar capital. A despeito desses mistérios, há figuras proeminentes que se destacam, vivendo provas de que a criatividade também pode ser bastante lucrativa. Confira abaixo o TOP 16 Mangakás mais ricos do Japão, ranqueados do menor ao maior!

16 – My Hero Academia de Kohei Horikoshi se tornou uma potência global de anime

  • Patrimônio líquido estimado: US$ 6-10 milhões

Kohei Horikoshi não é apenas um nome conhecido; ele é uma força motriz por trás do fenômeno global que é “My Hero Academia“. A ascensão meteórica desta série, com mais de 85 milhões de cópias vendidas, reflete não apenas a popularidade, mas também um império financeiro em expansão que inclui desde filmes até videogames e peças de teatro. As estimativas do patrimônio de Horikoshi giram em torno de 6 a 10 milhões de dólares, uma cifra que pode muito bem ser uma subestimação quando consideramos a trajetória futura da série, bem como a possibilidade de sequências.

15 – Kingdom de Yasuhisa Hara se passa durante o período dos Reinos Combatentes na China

  • Patrimônio líquido estimado: US$ 10 milhões

A jornada de Yasuhisa Hara com “Kingdom”, ambientado no tumultuado período dos Reinos Combatentes da China, é uma prova de resiliência e crescimento. Apesar de um começo incerto com avaliações baixas, Hara revolucionou seu trabalho, alcançando um status global que rendeu não só aclamação crítica, mas também um patrimônio líquido avaliado em cerca de 10 milhões de dólares. A série não é apenas uma aula de história com entretenimento; é uma lição de que a perseverança no mundo do mangá pode, sim, ser recompensada ricamente.

14 – Sailor Moon, de Naoko Takeuchi, gerou uma franquia que vale bilhões de dólares

  • Patrimônio líquido estimado: US$ 10 milhões

Naoko Takeuchi é, por direito próprio, uma rainha do universo mangá. “Sailor Moon” transcendeu as fronteiras da mídia para se tornar um colosso cultural e financeiro. Apesar de suas vendas impressionantes, o verdadeiro testemunho do sucesso de Takeuchi é a franquia bilionária que se desdobrou a partir de sua criação. O interessante é que, casada com Yoshihiro Togashi, a dupla forma um poderoso casal no mundo do mangá, com uma riqueza combinada que certamente ultrapassa as estimativas individuais.

13 – Gege Akutami está escrevendo Jujutsu Kaisen sob um pseudônimo

  • Patrimônio líquido estimado: US$ 10-12 milhões

No mundo da fama, Gege Akutami escolheu um caminho diferente, escondendo-se atrás de um pseudônimo enquanto seu trabalho, “Jujutsu Kaisen”, toma o centro do palco.

Embora reconheça influências de grandes nomes como Tite Kubo, Akutami trilhou um caminho distintamente seu, marcando o cenário shonen com uma obra que já vendeu mais de 70 milhões de cópias. Estimativas de seu patrimônio flutuam entre 10 e 12 milhões de dólares, um número que reflete não apenas vendas, mas o impacto cultural de uma série que se firmou como um marco dos mangás modernos.

12 – KochiKame de Osamu Akimoto: Tokyo Beat Cops funcionou de 1976 a 2016

  • Patrimônio líquido estimado: US$ 10-12 milhões

Não é todo dia que vemos uma série como “KochiKame: Tokyo Beat Cops” manter-se em publicação por quatro décadas completas. De 1976 a 2016, Osamu Akimoto nos presenteou com um mangá que foi muito além de apenas rabiscos em papel, mergulhando os leitores em um universo cômico recheado com as peripécias de Kankichi Ryotsu.

A singularidade desse policial idoso, cujo interesse pelo trabalho é no mínimo questionável, cativou um público fiel, transformando Akimoto num multimilionário, com um patrimônio que oscila entre 10 e 12 milhões de dólares. Não apenas isso, “KochiKame” eternizou seu nome com um recorde mundial, exibindo a imponência de seus 201 volumes. Esse é o tipo de marca que transcende o material, tornando-se um tesouro cultural.

11 – Fullmetal Alchemist de Hiromu Arakawa é um dos maiores mangás da história

  • Patrimônio líquido estimado: US$ 10-15 milhões

“Fullmetal Alchemist” fez mais do que apenas capturar a imaginação de seus fãs; criou um fenômeno global que ainda hoje, anos após o fim de sua publicação em 2010, continua a influenciar e inspirar. Hiromu Arakawa, com seu talento descomunal, nos conduziu por uma aventura alquímica que reverbera em seu patrimônio estimado de 10 a 15 milhões de dólares, portanto, uma dos mangakás mais ricos.

A história dos irmãos Elric não só dominou o mercado de mangás mas também se aventurou com sucesso pelas telas, com “Fullmetal Alchemist: Brotherhood” aclamado por fãs por sua fidelidade ao material original. Arakawa, sem dúvida, provou que seu toque artístico é puro ouro.

10 – A aventura bizarra de JoJo, de Hirohiko Araki, é conhecida por suas referências meta fantasticamente ridículas

  • Patrimônio líquido estimado: US$ 13-15 milhões

“JoJo’s Bizarre Adventure” é, em essência, a definição de uma saga que rompe padrões. Atravessando gerações e despertando a admiração por suas referências culturais astutas e seu conceito intrigante de “Stand”, Hirohiko Araki criou mais do que um mangá; ele deu vida a um ícone estilístico.

Com um patrimônio que gira em torno de 13 a 15 milhões de dólares, parece modesto quando posto lado a lado com o legado da obra. A série persiste, mantendo-se como uma das mais queridas entre os leitores, uma prova da capacidade de Araki de cativar e manter seu público.

9 – Takehiko Inoue ganhou sua riqueza através de Slam Dunk e Vagabond

  • Patrimônio líquido estimado: US$ 12-20 milhões

Takehiko Inoue é um artista de talentos múltiplos, tão à vontade desenhando os movimentos fluidos do basquete em “Slam Dunk” quanto narrando o caminho introspectivo do espadachim em “Vagabond”. Seu amor pelo basquete transparece em cada página de “Slam Dunk”, uma obra que não só celebra o esporte mas também conta uma história emocionante, acumulando um patrimônio de 12 a 20 milhões de dólares.

Por outro lado, “Vagabond” nos transporta para os campos de batalha e nos íntimos pensamentos de Musashi, evidenciando a versatilidade de Inoue como contador de histórias. Juntas, essas séries ultrapassaram 250 milhões de cópias vendidas, um testemunho inequívoco do impacto de Inoue no mundo dos mangás.

8 – Masashi Kishimoto é famoso por criar Naruto e Boruto

  • Patrimônio líquido estimado: US$ 25-27 milhões

Masashi Kishimoto não apenas criou uma série; ele inaugurou uma era com “Naruto”. A jornada do jovem ninja, com seu espírito indomável e sua busca por reconhecimento, ressoou com milhões de fãs em todo o mundo, culminando em um fenomenal sucesso de vendas de cerca de 250 milhões de cópias.

O mundo de Kishimoto se expandiu ainda mais com “Boruto”, que explora a próxima geração. Com um patrimônio entre 25 e 27 milhões de dólares, é evidente o sucesso financeiro de Kishimoto. No entanto, seu verdadeiro triunfo está na riqueza imaterial que ele proporcionou a tantos através de sua arte e narrativa.

7 – Yoshihiro Togashi seguiu Yu Yu Hakusho com Hunter X Hunter

  • Patrimônio líquido estimado: US$ 30 milhões

Yoshihiro Togashi pode muito bem ser visto como um alquimista moderno, tendo transformado conceitos em histórias de sucesso mundial. “Yu Yu Hakusho” pavimentou o caminho, mas foi com “Hunter x Hunter” que Togashi estabeleceu seu império, com um patrimônio líquido estimado em 30 milhões de dólares, se tornando um dos mangakás mais ricos.

As aventuras de Gon Freecss e as ricas camadas de mundo e personagens em “Hunter x Hunter” revelam a habilidade de Togashi para tecer enredos complexos e fascinantes. Com essas duas séries emblemáticas, Togashi não apenas enriqueceu financeiramente; ele enriqueceu a tapeçaria do mangá com suas contribuições inestimáveis.

6 – Bleach de Tite Kubo está passando por uma ressurreição de anime

  • Patrimônio líquido estimado: US$ 40-56 milhões

A obra de Tite Kubo, “Bleach”, está passando por uma espécie de renovação triunfal. Para muitos, esse renascimento anime é uma celebração atrasada da influência duradoura do título no mundo do shonen. “Bleach” conquistou seu lugar entre os “Shonen Big Three”, um reconhecimento que, na minha visão, é totalmente merecido. Apesar do mangá ter chegado ao fim em 2016, o último arco da série trouxe sua adaptação para as telas em 2022, um evento que os fãs aguardavam ansiosamente.

O sucesso fenomenal de “Bleach” reflete-se também nas finanças do seu criador. A vasta gama de estimações do patrimônio líquido de Tite Kubo – entre 40 e 56 milhões de dólares – aponta para o imenso lucro gerado por suas vendas impressionantes de 130 milhões de volumes. Esses números solidificam Kubo não apenas como uma força criativa no mangá, mas também como um dos mangakás mais abastados da indústria.

5 – Attack on Titan de Hajime Isayama é um dos melhores mangás do século 21

  • Patrimônio líquido estimado: US$ 45-46 milhões

O trabalho de Hajime Isayama, “Attack on Titan“, é, em minha perspectiva, um dos pilares do mangá do século 21. O conceito único do anime, envolvendo uma sociedade ameaçada por titãs gigantescos, capturou a imaginação de fãs em todo o mundo. Não foi apenas a narrativa inovadora que ganhou aclamação, mas também a revelação chocante da verdade durante a temporada final do anime, algo que prendeu o público até o último momento.

Com vendas que ultrapassam 100 milhões de volumes, o patrimônio de Isayama, estimado entre 45 e 46 milhões de dólares, é um testemunho de seu impacto na cultura pop. Esses números mostram que criadores de conteúdo de sucesso como Isayama não apenas conquistam fãs, mas também acumulam fortunas significativas graças à sua arte.

4 – O detetive Conan de Gosho Aoyama alcançou aclamação mundial

  • Patrimônio líquido estimado: US$ 50 milhões

Gosho Aoyama criou algo especial com “Detective Conan” (Case Closed). O mangá, que segue um detetive idoso em um corpo de criança, não é apenas uma história intrigante de mistério; é uma série que vendeu mais de 230 milhões de volumes. O fascínio global pelo jovem Conan Edogawa é evidenciado pelo reconhecimento em plataformas internacionais, incluindo uma menção pelo comediante Conan O’Brien.

Com um patrimônio líquido estimado em torno de 50 milhões de dólares, Aoyama está bem posicionado no mundo do mangá. Esse sucesso financeiro é um reflexo da qualidade e popularidade duradoura de seu trabalho.

3 – Dragon Ball de Akira Toriyama é indiscutivelmente o mangá Shonen mais icônico da história

  • Patrimônio líquido estimado: US$ 55 milhões

Akira Toriyama praticamente redefiniu o que significa ser um mangá shonen com “Dragon Ball”. As vendas de sua criação, excedendo 300 milhões de volumes, fazem jus ao título de Toriyama como um dos mangakás mais influentes. Além disso, “Dragon Ball Z” não só expandiu o alcance da série, mas também introduziu o mangá a incontáveis fãs no ocidente.

Toriyama, apesar de sua influência colossal, tem um patrimônio líquido estimado em 55 milhões de dólares, sendo um dos mangakás mais ricos do mundo. Considerando a magnitude de “Dragon Ball”, essa quantia pode parecer modesta. Isso pode apontar para a desconexão entre a influência cultural de uma obra e a compensação financeira de seu criador.

2 – Inuyasha e Ranma ½ de Rumiko Takahashi são mangás memoráveis ​​dos anos 90

  • Patrimônio líquido estimado: US$ 60-70 milhões

Rumiko Takahashi demonstra a força das mulheres no mundo do mangá. Com duas obras icônicas sob seu cinturão, “Ranma ½” e “Inuyasha”, que venderam milhões, Takahashi não só criou histórias memoráveis, mas também pavimentou o caminho para o sucesso financeiro, com um patrimônio entre 60 e 70 milhões de dólares.

O sucesso de Takahashi é ampliado por vários prêmios prestigiosos, destacando a excelência e a relevância duradoura de seu trabalho.

1 – One Piece de Eiichiro Oda é o mangá mais vendido de todos os tempos

  • Patrimônio líquido estimado: US$ 200-230 milhões

One Piece“, de Eiichiro Oda, não é apenas o mangá mais vendido da história; é uma verdadeira potência na indústria. O autor revolucionou o gênero e criou uma franquia sem paralelo, com vendas superando 500 milhões de volumes.

Com um patrimônio líquido impressionante, estimado entre 200 e 230 milhões de dólares, Oda não é só o mangaká mais rico da atualidade; ele é uma lenda viva, um exemplo claro de como talento e criatividade podem alcançar sucesso financeiro inigualável. Com o sucesso do live-action, a fortuna de Oda crescerá muito mais.

Aí está o TOP 16 Mangakás mais ricos do Japão, ranqueados do menor ao maior! Siga-nos no Google News para receber as últimas notícias de anime!

Daniel Oliveira

Criador do animerant.com.br. Desenvolvedor e webmaster que trabalha como escritor e principal editor de notícias para o site.

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