Hoje, vamos ver a idade, altura e aniversário dos personagens de “Attack on Titan“, ou “Shingeki no Kyojin“, que firmou-se indubitavelmente como um dos animes mais marcantes da década passada. O one-shot que deu origem à série, escrito por Hajime Isayama em 2006, desdobrou-se em um fenômeno que transcendeu a publicação original na Revista Bessatsu Shōnen e evoluiu para se tornar um sucesso retumbante, tanto em vendas quanto em críticas. A trajetória de mais de dez anos do mangá, que findou em 2021, desencadeou uma série de adaptações, incluindo um anime de sucesso, jogos, light novels e até adaptações cinematográficas live-action.
A respeito dos personagens, há um consenso menos claro. Eren, Mikasa e Armin, os pilares centrais da narrativa, assim como os personagens secundários, atraem opiniões divididas entre os fãs, gerando debates acalorados sobre suas qualidades e falhas. Personalidades como Levi, Sasha e Reiner parecem ser, na maioria das vezes, exceções a essa polarização. É inegável, contudo, que a essência dos personagens e suas relações complexas são partes vitais que impulsionam a conexão emocional do público com a série, sustentando a atenção e o carinho dos espectadores ao longo de sua existência.
Entender os personagens em sua profundidade é fundamental, e isso envolve conhecer suas especificidades, como aniversários, alturas e idades – detalhes que os fãs adoram discutir e teorizar a respeito. Isso dito, é importante notar que as estatísticas do universo de “Attack on Titan” podem ser algo esquivo, com muitos dados baseando-se em estimativas e alguns permanecendo como incógnitas, designados por “N/A” quando não revelados. A maior parte dessas informações situa-se no ano de 850, o pano de fundo temporal onde a série se desenrola majoritariamente.
Personagem | Idade | Aniversário | Altura |
---|---|---|---|
Eren Yeager | 15 | 30 de março | 170cm |
Mikasa Ackerman | 15 | 10 de fevereiro | 170cm |
Armin Arlert | 15 | 3 de novembro | 163cm |
Levi Ackerman | 30-33 | 25 de dezembro | 160cm |
Erwin Smith | 35-39¹ | 14 de outubro | 188cm |
Reiner Braun | 17 | 1 de Agosto | 185cm |
Bertolt Hoover | 17 | 30 de dezembro | 192cm |
Zeke Yeager | 25 | 1 de Agosto | 183cm |
Hange Zoe | 29-31² | 5 de setembro | 170cm |
Historia Reiss | 15 | 15 de janeiro | 145cm |
Annie Leonhart | 16 | 22 de março | 153cm |
Jean Kirstein | 15⁴ | 7 de abril | 175cm |
Connie Springer | 15⁴ | 2 de maio | 158cm |
Ymir | 17-19³ | 17 de fevereiro | 172cm |
Sasha Blouse | 15⁴ | 26 de julho | 168cm |
Marco Bott | 15⁴ | 16 de junho | 178cm |
Floch Forster | 15⁴ | 8 de outubro | 175cm |
Louise | 13-16 | 25 de abril | 155cm |
Daz | 15⁴ | 22 de setembro | 175cm |
Samuel Linke-Jackson | 15⁴ | 20 de dezembro | 180cm |
Petra Ral | N / D | 6 de dezembro | 158cm |
Dot Pyxis | N / D | 13 de setembro | 180cm |
Kitz Woermann | N / D | 2 de agosto | 195cm |
Rico Brzenska | N / D | 7 de dezembro | 156cm |
Dhalis Zachary | N / D | 15 de abril | 165cm |
Nile Dawk | 35-40⁵ | 1 de Novembro | 177cm |
Kenny Ackerman | 40-45⁶ | 4 de fevereiro | 190cm |
Yelena | N / D | 21 de janeiro | 190cm |
Gabi Braun | 12⁵ | 14 de abril | 138cm |
Porco Galliard | N/D⁵ | 11 de novembro | 175cm |
Pieck Finger | N/D⁵ | 5 de agosto | 155cm |
Colt Grice | N/D⁵ | 12 de agosto | 180cm |
Falco Grice | N/D⁵ | 10 de fevereiro | 140cm |
Ymir Fritz | N / D | N / D | N / D |
Karl Fritz | N / D | N / D | N / D |
Eren Yeager é a encarnação do trauma transformado em motivação. Seu início no anime “Attack on Titan” é marcado por um evento horrível que desenha claramente seu caminho: a vingança contra os Titãs. A dor de assistir à morte da própria mãe nas mãos de um Titã imprime em Eren um juramento que é quase palpável em sua intensidade. É uma fúria primordial, e ao mesmo tempo, uma promessa de um herói nascido do desespero.
Conforme Eren amadurece, ele se afasta da bidimensionalidade do herói clássico, adentrando uma zona cinzenta de moralidade. Seu intelecto, carisma e manipulação o transformam num líder nato, comprometido com sua visão de um futuro onde o sacrifício e o sofrimento terão valido a pena. Eren se torna um enigma, alguém cujas ações são tanto admiráveis quanto questionáveis.
Mikasa Ackerman é a força silenciosa ao lado de Eren, praticamente sua sombra, sempre presente e pronta para defender. No entanto, é preciso questionar: sua força não está sendo ofuscada por sua obsessão? O anime faz questão de desafiar essa devoção, expondo-a como uma vulnerabilidade.
A dedicação inabalável de Mikasa por Eren, embora admirável, também é seu ponto cego. Isso a torna uma personagem fascinante, mas também tragicamente limitada. Sua jornada é um constante balanço entre a força e a subserviência, uma luta interna que reflete o próprio conflito central do anime.
Armin pode ter começado como uma presença mais retraída, mas sua inteligência estratégica é como um fogo lento que eventualmente consome todas as dúvidas sobre seu valor. Seu papel como voz da razão é crucial, balanceando a impetuosidade de Eren e a força silenciosa de Mikasa.
Não podemos negar que a transformação de Armin é sutil, mas significativa. Ele mantém sua essência, mas adapta-se às circunstâncias com uma graça que é raramente vista em um campo de batalha tão brutal.
Levi é o típico anti-herói que todos adoram, mas cuja existência é permeada por uma melancolia profunda. O passado manchado de sangue e a postura pragmática frente ao comando só reforçam sua imagem de guerreiro cansado, carregando mais do que suas próprias dores.
Levi é a personificação da resistência, o soldado que não só luta, mas também se importa. Sua empatia, escondida por trás de uma fachada dura, é um dos aspectos mais tocantes do personagem.
Erwin Smith, com seu porte inabalável e estratégia implacável, representa o arquétipo do líder nato. Mas é a sua tormenta interna, o conflito entre sua curiosidade científica e a responsabilidade para com a humanidade, que o torna um personagem tão rico e complexo.
A Attack on Titan acerta ao mostrar que, por trás de cada decisão de Erwin, há uma tempestade de dúvidas e questionamentos morais. Ele é um líder, mas acima de tudo, é humano, falível e profundamente consciente dos pesos que carrega.
Reiner Braun é um estudo fascinante em dualidade e lealdade dividida. A revelação de seu verdadeiro papel como um guerreiro infiltrado adiciona uma camada densa de complexidade ao seu caráter.
O peso dos segredos de Reiner e a sua luta interna são retratados de maneira magistral. Ele é o soldado inimigo, mas é impossível não simpatizar com a sua dor e o seu conflito interior.
Historia Reiss começa sua jornada sob a falsa identidade de Krista Lenz, uma persona criada para protegê-la dos inimigos de sua família. Seu papel inicial é o de uma figura quase angelical, bondosa e caridosa, mas essa é uma imagem que mal esconde a complexidade de sua verdadeira natureza.
Como herdeira da verdadeira família real de “Attack on Titan”, Historia é a chave para muitos mistérios da série. Seu destino parece inexoravelmente ligado ao poder e ao passado escondido dentro das muralhas. A revelação de sua identidade é um ponto de virada não só para ela, mas para toda a trama, já que coloca em xeque as intenções e o poder de figuras autoritárias dentro da narrativa.
Kenny Ackerman, embora não seja um Reiss de sangue, está intimamente ligado à família através de seu papel como executor das vontades de Rod Reiss. Sua personalidade fria e seu talento para a manipulação o tornam um jogador chave na política sombria que envolve a família.
Quando falo de Annie Leonhart, o que vem à mente é uma das personagens mais paradoxais de “Attack on Titan”. Seu impacto como antagonista primária é imenso e complexo. É intrigante como, desde o início, a série nos jogou em um turbilhão de imprevisibilidade — a suposta morte de Eren e a revelação de Annie como o Titã Fêmea são momentos-chave que desestabilizaram qualquer expectativa previsível do enredo. Annie, treinada desde a infância para ser uma guerreira, trouxe nuances cinzentas para o que poderia facilmente se tornar uma narrativa maniqueísta. A sua relevância vai e vem, mas sua presença é indelével e suas ações, embora controversas, são humanizadas e contextualizadas pelas temporadas subsequentes.
A evolução de Jean Kirstein é uma das mais cativantes de “Attack on Titan”. Ele começa como um personagem com motivações egoístas, visando um posto na Polícia Militar para uma vida confortável. Porém, ele não é apenas um personagem destinado a ser antagonista, é mais um rival ideológico de Eren. O crescimento de Jean é tangível e sua ascensão a um papel de liderança é uma das subversões mais satisfatórias. Enquanto muitos criticam o desenvolvimento de personagens na série, Jean é uma exceção, com um arco que é magistralmente executado sem nunca soar forçado.
Connie, inicialmente, parece mais um alívio cômico, mas se torna algo mais: um símbolo de humanidade. Não almejando grandezas, sua jornada é marcada por transformações profundas, especialmente após confrontos diretos com os Titãs. Connie, por mais que não seja um protagonista, representa a experiência coletiva do soldado comum, carregando o peso dos horrores que testemunha e mudando irrevogavelmente em resposta a eles.
Ymir é um estudo fascinante de uma sobrevivente. Sua trajetória, marcada por traição e sobrevivência, traz uma perspectiva calejada e realista para a série. Não é de admirar que ela mantenha seus colegas à distância; Ymir carrega uma bagagem emocional que muitos não conseguiriam suportar. No entanto, sua relação com Krista/Historia oferece um raro vislumbre de vulnerabilidade e desejo de conexão genuína.
Sasha Blouse é um respiro de autenticidade em um mundo devastado por tragédias. Com sua obsessão por comida e herança como caçadora, ela traz uma simplicidade rara e necessária para a narrativa. Sua evolução, embora sutil, reflete uma adaptação à realidade cruel do mundo que habita, sem perder sua essência.
Marco Bott é a encarnação da bondade em meio ao caos. Sua influência sobre Jean e outros personagens é um testemunho de como até a presença mais discreta pode ter repercussões duradouras. A morte prematura de Marco é uma das tragédias mais pungentes da série, enfatizando a brutalidade do mundo em que vivem.
Floch é a personificação do homem comum forçado a enfrentar horrores inimagináveis. Seu apoio inicial a Erwin e sua subsequente lealdade a Eren ilustram um desejo desesperado por liderança e direção em tempos de incerteza. Floch, especialmente em “Attack on Titan: The Final Season”, representa um antagonismo construído sobre fundamentos ideológicos, tornando-o um dos vilões mais realistas e desconfortáveis.
Luísa simboliza a juventude influenciada por ideais extremos em “Attack on Titan”. Sua devoção a Eren, inspirada pelo salvamento heroico de Mikasa, reflete a complexidade dos conflitos ideológicos que permeiam a última temporada. Ela é um exemplo de como os jovens podem ser moldados pelas circunstâncias e pelo carisma dos líderes, para o bem ou para o mal.
Daz simboliza o cidadão comum em “Attack on Titan”, aquele que reage com medo e ansiedade às adversidades inimagináveis do mundo. Ele é a realidade crua do soldado que não se destaca por heroísmo, mas cuja perspectiva é essencial para entender o impacto psicológico da guerra nos indivíduos.
Samuel representa o soldado anônimo que busca significado e voz através do movimento dos Jeageristas. Não é marcante por feitos heroicos, mas sua escolha de se rebelar é um reflexo da desesperança e da necessidade de pertencer a algo maior que muitos enfrentam em tempos de crise.
Não podemos negar a presença magnética de Petra Ral em “Attack on Titan”. Ela é como um adesivo emocional que mantém unido o Esquadrão de Operações Especiais de Levi. Sem ela, é possível que o esquadrão se desfizesse, perdendo seu calor humano que equilibra a rigidez de Levi. Petra é aquele personagem que, apesar de não ser o foco principal, oferece uma vitalidade indescritível à dinâmica do grupo e à série.
Dot Pyxis é o porto seguro em meio à tempestade que é “Attack on Titan”. Ele não é aquele personagem que está sempre em evidência, mas sua presença é como uma âncora de sabedoria e calma. A liderança tranquila de Pyxis e seu domínio da lógica em situações caóticas o tornam um pilar para os Cadetes e um estrategista vital nas batalhas mais acirradas.
Kitz Woermann é aquele tipo de personagem que nos faz refletir sobre a imprevisibilidade do comportamento humano sob pressão. Ele ascendeu na hierarquia militar, mas mostrou que, diante do medo, a precipitação pode levar a decisões desastrosas. A sua decisão de quase matar Eren na primeira temporada é emblemática dessa natureza volátil. Desde então, ele parece ter se estabilizado, mas nos faz questionar a confiabilidade de líderes em tempos de crise.
Inicialmente, a ação de Rico em concordar com a execução de Eren nos pinta uma imagem de insensibilidade. No entanto, ela é movida por um desejo de proteger a maioria, um retrato da árdua decisão de liderança. Sua prontidão em mudar de opinião mostra flexibilidade e uma dedicação ao bem maior, características que nem sempre são percebidas à primeira vista.
Dhalis Zachary nos lembra que as primeiras impressões podem ser enganosas, especialmente em posições de grande poder. O que a princípio parece ser um líder lógico e centrado, revela-se uma personalidade pública mascarando intenções sombrias. Ele é um antagonista que não necessita de excentricidades para ser efetivo, uma mente maquiavélica que caminha nos bastidores do poder.
Nilo Dawk é um exemplo intrigante de um líder que, apesar de suas intenções iniciais, está disposto a se adaptar e aceitar novas perspectivas. O desenvolvimento de seu personagem, em especial sua relação com Erwin, destaca a complexidade das dinâmicas de poder e amizade, e sua habilidade de rever suas próprias crenças em nome do bem maior.
Kenny é a personificação da crueldade e ambição em “Attack on Titan”. Ele traz um elemento humano terrivelmente sombrio para a série, que até então era dominada por monstros gigantescos. Seu relacionamento com Levi e seu impacto narrativo na história são essenciais, servindo como um catalisador para revelações significativas e para o desenvolvimento de Levi como personagem.
Yelena é um exemplo perfeito de um personagem cujas ações são motivadas por ideais, mesmo que seus métodos e histórias sejam questionáveis. A complexidade de seu caráter e a importância de seu papel para a Ilha Paradis e para a narrativa global de “Attack on Titan” são inegáveis, levantando questões profundas sobre lealdade e ideologia.
Gabi é aquele espelho de Eren que ninguém quer admitir que existe. Ela representa a juventude moldada pelo ódio e pela propaganda, e sua jornada é um lembrete doloroso de que a guerra tem muitas faces, muitas delas inocentes. Sua evolução é um dos pontos mais fascinantes e dolorosos da série.
Porco Galliard, marcado por uma arrogância aparente, carrega o manto do Titã Mandíbula com um misto de orgulho e tensão interna. Sua personalidade agressiva esconde uma lealdade inabalável a seus camaradas e uma complexidade emocional derivada das expectativas que ele busca atender.
Pieck Finger, o Cart Titan, contrasta com a bravata de muitos guerreiros com sua calma e inteligência tática. Apesar de sua natureza amigável e aparência desarmante, ela é uma força a ser reconhecida no campo de batalha, determinada a proteger seus aliados e cumprir sua missão com perspicácia e determinação.
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Última atualização: 11/01/2024 11:31
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