Vamos ser honestos: Jujutsu Kaisen é o “Game of Thrones” dos mangás Shonen quando se trata de mortes brutais. Enquanto outros mangás envolvem seus heróis em uma “armadura de trama”, Jujutsu Kaisen faz o oposto.
O mangaká Gege Akutami não tem problemas em matar personagens principais e secundários sem muito aviso prévio. O resultado é uma narrativa que mantém os fãs na ponta de seus assentos, não importa o quão trágico isso possa ser.
Quando falamos de brutalidade em Jujutsu Kaisen, não é apenas o gore ou o sangue que conta. A emoção que uma morte carrega pode ser mais dilacerante do que qualquer ferida. O elemento surpresa também joga um papel crucial aqui. Personagens que pareciam intocáveis encontram finais abruptos, amplificando o choque e o impacto emocional para os fãs.
Hanami pode ser uma Maldição do Desastre com intenções nada amigáveis para com a humanidade, mas vamos admitir, sua morte ainda deixa uma impressão. Gojo, em um show de pura dominação, esmaga Hanami contra uma parede após arrancar seus olhos. Brutal? Absolutamente. Emocionante? Não tanto, e é por isso que ocupa o último lugar na nossa lista.
Jogo, outra Maldição do Desastre, encontra seu fim nas mãos de Sukuna. O que torna essa morte memorável é o momento emocional de Jogo, logo antes de sua morte, onde ele pede desculpas aos seus amigos caídos. Aqui, o peso emocional faz toda a diferença.
Toji Fushiguro nos presenteou com duas mortes, mas é a primeira que nos pega de jeito. Aniquilado por Gojo usando a técnica Hollow Purple, o que torna essa morte emocionante é o fato de que Toji havia sido um personagem carismático até então, independente de suas falhas.
Yuki Tsukumo era uma feiticeira de alto calibre, mas não teve a chance de brilhar muito antes de sua morte brutal. Sua luta contra Kenjaku é uma mistura de violência e desespero, culminando em um final trágico que envolve a criação de um buraco negro. O pouco que sabemos sobre ela só torna sua morte ainda mais angustiante.
Quando Gojo é selado, a proteção sobre vários outros feiticeiros é levantada, e o Diretor Masamichi Yaga encontra seu fim.
O que é devastador aqui é sua escolha de morrer em vez de revelar seus métodos, deixando suas criações, os cadáveres amaldiçoados, à própria sorte. A morte de Yaga é um testamento à sua integridade, tornando-a uma das mais dolorosas da série.
Riko Amanai foi mais do que uma mera estudante do ensino médio. Ela se tornou o coração do arco Passado de Gojo e nos fez enfrentar a crueza da vida e da morte no universo de Jujutsu Kaisen. E não, não estou dizendo isso apenas por causa da brutalidade explícita de sua morte.
Mas por sua escolha, a decisão de viver quando a oportunidade foi apresentada a ela por Geto. Uma decisão arrancada dela em segundos quando Toji a matou. Toda a sua complexidade e as emoções acumuladas foram esmagadas no instante em que uma bala atingiu sua cabeça. Sua morte não foi apenas devastadora; ela foi uma chicotada emocional que nos pegou desprevenidos, amplificada pelo incrível uso da música no anime.
Maki é uma força da natureza, vamos combinar. O que ela fez ao clã Zenin foi menos uma série de mortes e mais uma obra de arte sangrenta. Pode não ser emocionalmente devastador como a morte de Riko, mas é brutal de uma forma que nos faz questionar nossas próprias reações.
Ela massacrou o clã inteiro com a frieza e a eficiência de um guerreiro veterano. Maki desmembrou pessoas, arrancou rostos, e fez tudo isso com a habilidade de alguém que não tem mais nada a perder. Este foi um momento catártico, um ponto culminante para o desenvolvimento de Maki e um lembrete pungente de que em Jujutsu Kaisen, a violência é tão variada quanto impactante.
Se há algo pior do que a morte em si, é a falsa esperança. Kento Nanami era o adulto responsável que todos nós respeitávamos. Ele queimou, mas sobreviveu, continuou a lutar, e por um breve momento, pensamos: “Ele vai sair dessa”.
Ah, como estávamos errados! Mahito deu um basta a essa linha de pensamento com um golpe que não apenas aniquilou Nanami mas também destroçou nossas expectativas. Foi como um tapa na cara de quem acreditava que as coisas poderiam ter um final menos amargo.
Nobara foi atingida onde mais dói, no rosto, e da forma mais abrupta possível. Mas o que torna sua morte particularmente angustiante é a ambiguidade em torno dela. Está ela realmente morta? Os fãs estão divididos, e eu entendo por quê.
A série não nos deu uma confirmação definitiva, e isso se tornou uma tortura lenta e agonizante. É como se o mangá estivesse nos dizendo: “Ela pode ou não estar morta, mas vocês vão ter que lidar com essa incerteza.”
Ah, Satoru Gojo, o feiticeiro que parecia invencível. Ele era como o super-homem do mundo dos feiticeiros, e sua morte foi uma queda brutal da graça. Não porque ele merecia, mas porque o chão foi literalmente retirado debaixo de nossos pés.
Sukuna, o vilão que muitos pensaram que seria derrotado, conseguiu fazer o impensável. A visão de Gojo cortado ao meio foi mais do que uma imagem gráfica; foi um golpe no nosso investimento emocional na série.
Jujutsu Kaisen está caminhando para o seu clímax, e eu mal posso esperar para ver como essa orquestra de mortes brutais vai se desdobrar ainda mais. E não me entendam mal, essa brutalidade não é mero sensacionalismo. Ela dá ao mangá uma urgência e uma gravidade que o fazem se destacar em um mar de shonens. É isso que torna Jujutsu Kaisen tão irresistível e tão terrivelmente humano.
O anime Jujutsu Kaisen pode ser assistido na Crunchyroll clicando aqui.
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