Pokémon pode ser um show eufórico cheio de “eu escolho você!” e batalhas de ginásio, mas por trás desse cenário cativante há um substrato emocional pesado.
Quem disse que histórias tristes e dramas pessoais não têm espaço no mundo dos monstrinhos de bolso?
Vamos dar uma olhada em alguns personagens que mostram que Pokémon é mais profundo do que você imagina. Confira as 10 histórias de Pokémon mais tristes.
Ah, a infame Equipe Rocket! Jessie e James podem ser os vilões cômicos que todos amam odiar, mas suas origens contam uma história completamente diferente. Jessie cresceu na pobreza extrema e foi praticamente abandonada por uma mãe que priorizou sua lealdade à Equipe Rocket.
James, por outro lado, cresceu em uma família rica, mas asfixiante, com pais abusivos e uma noiva imposta. Esses dois encontraram um ao outro e formaram uma amizade inquebrável, baseada em suas dores compartilhadas. Não é coincidência que também adotaram Meowth, outro rejeitado da sociedade.
O primeiro clone de Pokémon, Mewtwo, teve um começo de vida absolutamente horrível. Criado em um laboratório como nada mais do que um experimento, Mewtwo rapidamente descobriu a indiferença e crueldade humanas.
Seu sofrimento foi tão extremo que os cientistas tiveram que apagar sua memória para impedir sua destruição. E como se não bastasse, Giovanni, o líder da Equipe Rocket, explora ainda mais a vulnerabilidade de Mewtwo. O resultado? Uma revolta totalmente justificada contra seus opressores humanos.
Sabrina, a Líder do Ginásio de Saffron City, não é apenas assustadora; ela é uma pessoa torturada por seus próprios poderes. Quando criança, ela não conseguia controlar suas habilidades psíquicas, o que a tornava socialmente inadequada e até perigosa.
Seu pai a abandonou e ela transformou sua própria mãe em uma boneca. Na adolescência, ela se tornou cruel e vingativa, uma clara manifestação de seu passado conturbado. Só depois de ser derrotada por Ash é que ela começa a encontrar alguma paz.
Larvitar talvez não seja um personagem principal, mas sua história é tão trágica quanto qualquer outra. Encontrado como um ovo por Ash e sua equipe, ele já havia passado por muitos traumas.
Sua mãe foi atacada por caçadores de Pokémon, e ele quase foi quebrado antes mesmo de nascer. Mesmo após ser resgatado, ele enfrenta mais perigos e ameaças de sequestro pela Equipe Rocket. A trajetória de Larvitar é uma representação clara da dura realidade que até mesmo os Pokémon enfrentam.
Vamos ser honestos, Mallow é muito mais que uma Ultra Guardiã sorridente. Alegre por fora, mas assombrada por dentro, sua história traz um grau de realismo emocional que é raro na série Pokémon. Imaginem gritar para uma mãe doente que você a odeia, e então ela morre antes que você possa pedir desculpas. Mallow carrega esse peso emocional como uma âncora, tornando sua personalidade alegre quase uma máscara para seu passado doloroso.
Lillie é a personificação de como os traumas de infância podem marcar uma pessoa para sempre. Viver em um mundo de Pokémon e ter medo de tocá-los? É como ser alérgico a ar em um planeta com atmosfera. E a razão é perturbadora: um ataque por um Ultra Beast que deixou cicatrizes tanto físicas quanto mentais. Não é apenas uma tristeza passageira; é um horror enraizado que moldou sua personalidade.
A história de Pignite com seu ex-treinador Shamus é de quebrar o coração, e francamente, me deixa com raiva. Amarre seu Pokémon a um poste como castigo? Isso é crueldade animal! Shamus é o tipo de pessoa que merece uma punição severa. A evolução de Tepig para Pignite por pura raiva é uma reação justificada. E aquele queimão no rosto de Shamus? Bem merecido.
Meowth é, sem dúvida, um dos personagens mais subestimados da série. Seu passado é um manual de como NÃO tratar um ser sensível. Sozinho desde sempre, a tentativa dele de se comunicar com os humanos e ganhar o amor de Meowzie é trágica. É um ciclo vicioso de rejeição que quase faz você entender por que ele se tornou um vilão.
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Não é nenhum segredo que Charmander teve um início de vida horrível. Abandonado na chuva, quase à beira da morte, graças ao cruel Damian. O fato de ele ainda querer agradar seu treinador mostra o nível de abuso emocional que sofreu. A virada de Charmander para Charizard é como uma lição de vida sobre como o amor e o respeito podem curar feridas profundas.
Não há história mais desoladora do que a de Cubone. O Pokémon que usa o crânio da própria mãe morta? Isso é algo saído de um drama grego! E a maneira como ele foi órfão, graças à brutalidade da Equipe Rocket, só piora tudo. É uma história que te faz questionar a moralidade dentro do universo Pokémon.
A série Pokémon pode ser muitas coisas: emocionante, divertida e até mesmo inspiradora. Mas o que a torna verdadeiramente rica são esses momentos sombrios e emocionais que nos fazem lembrar que até mesmo em um mundo cheio de criaturas fantásticas, a dor e o sofrimento são tão reais quanto um Hyper Beam.
Quais as histórias de Pokémon mais tristes para você?
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