O universo Cyberpunk sempre foi uma teia complexa de dilemas morais, questões de identidade e a luta constante entre o individual e o corporativo. “Cyberpunk: Edgerunners”, um spin-off do icônico jogo “Cyberpunk 2077”, não é exceção.
Night City, a paisagem fictícia em que os personagens habitam, é um lugar de incertezas e desafios contínuos.
No centro da série estão os Edgerunners, um grupo diversificado de personagens marginais que se tornam algo próximo de uma família ao longo da trama. Cada membro traz uma contribuição única para o grupo, mas dinheiro (ou eurodólares, para ser mais preciso) não é a única métrica de seu valor.
Gloria pode ser considerada uma “civil”, mas é ela quem alimenta a motivação e a ética de David, seu filho. Tendo sido uma técnica médica de emergência, Gloria demonstra uma força emocional inabalável. Ela vai ao extremo de comprometer sua integridade para proteger David, embora esse ato heroico acabe levando à sua morte e ao subsequente ingresso de David nos Edgerunners.
Doc é uma figura ambígua e eticamente questionável que opera no submundo de Night City como um Ripperdoc. Sua principal preocupação é lucrar com as melhorias cibernéticas que ele instala, independentemente das consequências para seus “pacientes”. Embora inteligente, sua falta de compaixão o torna menos memorável no contexto mais amplo.
Se Doc opera nas sombras, Faraday o faz à luz do dia, utilizando sua inteligência e recursos para manipular circunstâncias em seu favor. Faraday é o que você poderia chamar de “vilão necessário”; ele desafia os outros personagens a agir, mesmo que suas próprias motivações sejam puramente egoístas.
Julio é o recruta verde do grupo, ingressando na equipe de Edgerunners como um admirador de David. Sua inexperiência e falta de habilidades específicas o tornam vulnerável em um mundo que não tolera fraquezas. Ele é a prova viva de que nem todo fanatismo se traduz em competência.
Pilar é o alívio cômico da equipe, mas também possui uma habilidade técnica inegável. Sua perspectiva rasa, no entanto, limita sua eficácia em situações que exigem mais do que um bom conjunto de ferramentas e piadas prontas.
Finalmente, temos Kiwi, cujas habilidades como Netrunner são excepcionais, mas sua lealdade é sempre uma incógnita. Ela prefere operar nas sombras digitais, tornando-se um recurso valioso mas imprevisível para o grupo.
Ao explorar esses personagens, “Cyberpunk: Edgerunners” nos oferece uma lente através da qual podemos examinar a complexidade e a ambiguidade moral que são intrínsecas à sua ambientação distópica. Eles são reflexos de um mundo onde a linha entre o certo e o errado é frequentemente turva, e onde a busca pela autenticidade e pertencimento é uma jornada contínua.
Quem diz que o espírito dos cowboys ficou no passado certamente nunca conheceu Falco. O homem destila essência de cowboy tanto em sua fala cadenciada quanto no seu estilo peculiar. Mas não se deixe enganar pelo bigode icônico; o verdadeiro poder de Falco está muito além disso.
Afinal, não é qualquer um que consegue sair de um confronto com Adam Smasher. Ele é leal e cabeça-dura, características que só realçam seu valor. Como nômade experiente, suas habilidades como motorista e atirador o tornam um ás na manga em qualquer situação arriscada em Night City.
Em meio à brutalidade de Night City, Lúcia é um farol de esperança. Embora deseje algo tão distante quanto a Lua, ela não é nenhuma inocente. Lúcia é consciente dos perigos de seu ambiente e tem um intelecto afiado para navegar por ele.
Mesmo introvertida, sua disposição para sobreviver é indiscutível. Quando se trata de lutar, suas habilidades com armas e Monowire são letais, demonstrando uma atleticidade e resistência que cortam qualquer adversário como uma faca quente na manteiga.
À primeira vista, Dorio poderia ser visto como um simples brutamontes. No entanto, seu exterior forte esconde um interior mais suave e leal, acessível apenas aos que ela considera dignos de sua confiança.
Seu Cyberware, especialmente suas Gorilla Arms, a tornam uma aliada inestimável no campo de batalha. Com um compromisso inabalável com Maine e sua equipe, Dorio vai além do dever para provar seu valor.
Nunca julgue um livro pela capa, e isso é especialmente verdadeiro quando se trata de Rebecca. A internet pode estar apaixonada por sua estatura e ousadia, mas seu verdadeiro poder está em suas habilidades.
Especialista em armas e explosivos, Rebecca usa sua estatura compacta como uma vantagem, permitindo que ela manobre com facilidade. Ela também ostenta mãos cibernéticas de grande potência, tornando-a uma força a ser reconhecida.
Maine é um veterano, tanto no campo militar quanto no mundo dos mercenários. Sua experiência e habilidades são inegáveis, mas o que realmente o torna único é sua humanidade. O desejo de Maine de encontrar seu lugar ao sol em Night City é secundário ao seu amor e lealdade por sua equipe, uma qualidade que o coloca em um pedestal próprio.
Frequentadores da Afterlife podem reconhecer esse nome, uma bebida alcoólica criada em homenagem ao lendário Edgerunner David Martinez. David é um exemplo de resiliência e força, evoluindo de um jovem solitário para um dos mercenários mais ricos de Night City. Seu Cyberware de última geração, especialmente o Sandevistan, é apenas uma das razões que fazem dele uma lenda em ascensão.
Entre todos os seres obcecados por tecnologia em Night City, Adam Smasher é o epítome. Um ciborgue completo, sua natureza mecânica faz dele um monstro indomável. Não é apenas sua força física que o torna aterrorizante, mas também sua falta completa de empatia. O personagem só reforça o nível de ameaça que ele representa, tanto em Cyberpunk: Edgerunners quanto em Cyberpunk 2077.
Estes são os personagens que tornam o universo de Cyberpunk tão rico e multifacetado, cada um com suas próprias forças, fraquezas e complexidades.
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