Pokémon! Quase um quarto de século nos trazendo aventuras, batalhas épicas e, claro, uma infinidade de monstrinhos para adorar. Mas nem tudo é brilho e alegria no mundo de Pokémon. Às vezes, a série toca em temas bem mais sérios, e um desses é a morte. Sim, você ouviu direito. Apesar de Pokémon geralmente ser um show leve, com foco na amizade, estratégia e aventura, houve momentos em que a morte marcou presença, deixando sua marca na narrativa.
Em sua essência, Pokémon nos ensina sobre a importância dos laços que formamos, seja com humanos ou com os próprios Pokémon. Contudo, a morte raramente é um tema principal. A ideia de “desmaiar” em batalhas e as referências um tanto obscuras à morte na Pokédex são o mais perto que normalmente chegamos desse assunto delicado.
A exceção fica por conta do mangá Pokémon Adventures, que não tem medo de explorar um lado mais sombrio. Mas, focando no anime, vamos mergulhar em alguns dos momentos mais marcantes em que Pokémon encontraram seu fim definitivo, sem chances de um revival.
No prólogo emocionante de “Pokémon: O Primeiro Filme – Mewtwo Contra-Ataca”, testemunhamos a triste história de Mewtwo e seus amigos clones. Mewtwo, o único clone a sobreviver com sucesso, viu Bulbasaurtwo, Charmandertwo e Squirtletwo se desvanecerem até a morte. Embora suas memórias tenham sido apagadas, o legado de seus amigos permaneceu com Mewtwo, influenciando profundamente seu caráter.
“Heróis Pokémon” nos apresenta a Latios fazendo o sacrifício final para salvar a cidade de Alto Mare. Protegendo o Soul Dew, Latios se doa para deter um maremoto devastador, uma morte que se destaca pela permanência do seu ato heróico, sem ressurreições milagrosas ao final.
Em “Pokémon: Lucario e o Mistério de Mew”, Lucario se despede em um ato de pura abnegação. Para salvar Mew e restaurar a paz, Lucario sacrifica sua própria vida, um ato de amor e coragem que reforça o vínculo entre Ash e Pikachu.
Durante a saga de “Pokémon Diamond e Pearl”, Hunter J se destaca como uma vilã implacável. Seu trágico fim, junto com sua equipe, após a queda de sua nave, marca um dos momentos mais sombrios da série, encerrando sua saga de caça e venda de Pokémon no mercado negro.
Em “Pokémon XYZ”, a saga de Jan contra Yveltal é uma dessas histórias que tocam nosso coração. Ao tentar salvar sua casa da destruição prevista, Jan enfrenta Yveltal com seu Talonflame. Infelizmente, a batalha termina em tragédia, com Talonflame sendo petrificado e caindo do céu, uma imagem que nos deixa com uma sensação de perda irrevogável.
“Sun & Moon” nos apresenta a um episódio particularmente emocionante, onde o velho Stoutland deixa Litten para trás, enfrentando sozinho seus últimos momentos. A morte tranquila de Stoutland pela velhice é tratada com uma delicadeza que toca a todos, ensinando sobre o ciclo natural da vida e a dor da despedida.
Aventurando-se no tempo em “Sun & Moon”, Ash descobre a realidade da mortalidade através de Elder, o Trevenant. Ao retornar ao presente, a única coisa que resta é um tronco, simbolizando a passagem do tempo e a efemeridade da vida. A história de Elder Trevenant é uma poderosa lembrança da importância de viver plenamente.
Em “Pokémon: Eu Escolho Você!”, a história de Luxray e Sorrel é uma lição de amor e sacrifício. A morte de Luxray, congelado ao proteger Sorrel, é um momento de profundo pesar que ensina sobre a força dos laços que formamos, mesmo que esses laços nos levem a sacrifícios extremos.
“O Poder de Nós” mostra como a perda pode moldar nossa visão de mundo. Harriet viveu com culpa pela morte de seu Snubbull em um incêndio, uma história que toca profundamente em temas de perda, culpa e, eventualmente, cura. A jornada de Harriet para superar seu trauma e abrir seu coração novamente é uma poderosa mensagem sobre redenção e amor.
Embora rara, a morte humana também é parte do universo Pokémon. Desde vilões até figuras simpáticas que deixaram saudades, a série aborda a morte humana com a mesma sensibilidade. Histórias como a do “The Ghost of Maiden’s Peak” e “Distant Blue Sky” exploram como lidamos com a perda e a importância de seguir em frente, oferecendo reflexões profundas sobre a morte e o processo de luto.
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