Dragon Ball, a criação de Akira Toriyama, tem sido uma fonte de diversão há quase 40 anos, com mais de 600 episódios distribuídos em suas diversas séries. A franquia se destaca como um gigante no mundo do anime, alcançando até quem não é exatamente fã do gênero.
Ela é praticamente sinônimo de séries shonen, aquelas cheias de batalhas eletrizantes e muita ação. As aventuras de Goku, defendendo o planeta contra forças malignas, são um tema recorrente em todas as séries de Dragon Ball. A franquia, como um todo, é vista como um grande conglomerado, e até o mangá original de Toriyama não fazia muita distinção entre Dragon Ball e Dragon Ball Z – era tudo Dragon Ball.
Cada título de Dragon Ball carrega um significado e apresenta diferentes tons, atmosferas e focos. Para fãs mais casuais, essas diferenças podem não ser tão claras, ou podem até ser um motivo para não se aprofundarem na série devido à complexidade em diferenciar cada anime. Há, por exemplo, uma certa confusão entre Dragon Ball GT e Dragon Ball Super, ambos vistos como sequências de Dragon Ball Z, mas na verdade são bastante distintos, e o público geralmente tem uma preferência entre os dois.
Dragon Ball Super se passa antes do final de Dragon Ball Z, enquanto GT ocorre depois. GT começou logo após o último episódio de Dragon Ball Z em 1996, mantendo uma continuidade fluida com as séries anteriores. Já Dragon Ball Super só estreou em 2015, quase duas décadas depois do fim de Dragon Ball Z. O envolvimento de Toriyama em GT foi limitado ao design de personagens, diferentemente de Super, onde ele teve um papel mais ativo, levando muitos fãs a considerarem Super como a continuação “canônica” de Dragon Ball Z, enquanto GT é visto mais como um experimento original.
Dragon Ball GT se passa cinco anos após Z, adotando uma narrativa linear que faz sentido dentro da transição de Dragon Ball para Z. Curiosamente, Super acontece perto da derrota de Kid Buu em Z, mas antes do epílogo de dez anos dos últimos episódios de Z. Assim, a narrativa de Super se desenrola nesses dez anos, o que significa uma diferença de 15 anos entre Super e GT. Em GT, vemos versões mais velhas dos personagens, o que é emocionante, especialmente para a próxima geração, como Goten, Trunks, Bulla e Pan.
Goku se transforma em criança em GT, uma decisão que visava trazer de volta a energia e as aventuras do Dragon Ball original, diferente do foco em ação de Z. Dragon Ball Super, por outro lado, se assemelha mais a uma sequência direta de Z, mantendo o tom centrado em ação e apresentando Goku como um adulto, com histórias mais maduras e foco em suas habilidades como pai e avô.
As transformações são um aspecto central de Dragon Ball. GT introduz o Super Saiyan 4, enquanto Super traz o Super Saiyan God e o Super Saiyan Blue, além de Ultra Instinct e Ultra Ego, superando o Super Saiyan 4 em termos de poder.
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Dragon Ball é mestre em expandir seu universo. Super leva isso adiante com a introdução de Deuses da Destruição, Anjos e um multiverso inteiro. GT, por outro lado, se concentra mais em desenvolver elementos já existentes, como o inferno e os personagens conhecidos.
As Dragon Balls sempre foram fundamentais na série. Super introduz as Super Dragon Balls, praticamente sem limites para os desejos, enquanto GT questiona o valor dessas esferas, com as Black Star Dragon Balls e os Shadow Dragons representando desejos egoístas da humanidade.
Em suma, Dragon Ball GT e Super oferecem experiências distintas, cada uma explorando diferentes aspectos do universo Dragon Ball e levando a série em direções únicas. Enquanto GT revisita e expande elementos já conhecidos, Super busca inovar e explorar novos territórios, tanto em termos de narrativa quanto de universo.
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