Já rolou bastante conversa por aqui sobre “Frieren: Beyond Journey’s End”, incluindo nossa própria contribuição durante seus emocionantes 28 episódios no último semestre. Por mais que já tenhamos falado, sempre parece ter mais a ser explorado sobre essa experiência única, e o que vamos tentar aqui é apenas arranhar a superfície dessa grandeza com uma pequena review geral.
A trama, inspirada na série de mangá de Kanehito Yamada com ilustrações de Tsukasa Abe, nos leva por uma aventura épica com Frieren, um elfo quase imortal. A história começa após Frieren e seus companheiros – o herói Himmel, o sacerdote Heiter e o guerreiro Eisen – derrotarem o rei demônio, marcando o fim de uma década de jornada.
Com o passar dos anos, Frieren reflete sobre seu arrependimento de não ter se aprofundado mais nas relações com seus companheiros, agora envelhecidos ou falecidos, e parte em busca de Ende, um lugar onde as almas vagam livres. Nessa nova missão, ela é acompanhada por Fern, filha adotiva de Heiter, e Stark, aprendiz de Eisen.
A preciosidade do tempo
“Frieren: Além do Fim da Viagem” trata sobre o tempo e como ele influencia tudo ao nosso redor. Esta não é uma mensagem escondida, mas sim uma verdade presente que dá peso a cada momento da narrativa. A história brilha ao mostrar a importância de valorizar o tempo, com uma escrita madura e respeitosa, complementada por uma arte e animação que dão vida à jornada com poucas palavras, mas muita expressão.
Um elenco que marca
O principal trio – Frieren, Fern e Stark – é desenvolvido com uma combinação de seriedade e leveza, tornando suas interações memoráveis. Mas o elenco de apoio também não fica para trás, marcando presença de forma significativa mesmo com aparições curtas. Eles deixam uma marca de nostalgia e a esperança de reencontro em futuras temporadas, provando o valor da viagem compartilhada.
Ritmo e música: A harmonia perfeita
A série não peca em ritmo, equilibrando paciência narrativa com um impulso que mantém o espectador envolvido, mérito também de uma trilha sonora excepcional por Evan Call. A direção de Keiichirou Saitou adiciona a este ritmo, fazendo com que a passagem de tempo seja uma experiência rica e não temida, permitindo-nos testemunhar as mudanças no mundo através dos olhos de Frieren.
Um mundo cheio de significado
Desde os primeiros episódios, a série habilmente tece seus temas ao poder e progresso dos personagens, mostrando como o avançar do tempo e o desenvolvimento da magia humanizam ainda mais a narrativa. Este fundamento enriquece a história, tornando as cenas de ação não apenas espetaculares, mas também profundamente significativas.
Animação que cativa
Comparada à aclamada animação de “Jujutsu Kaisen” na 2ª temporada, “Frieren” se destaca ainda mais, com a magia fluindo naturalmente e cada detalhe de movimento capturado com precisão. A qualidade consistente ao longo dos episódios é louvável, com personagens expressivos e cenários imersivos que elevam a série a um patamar de excelência.
O calor humano da narrativa
Frieren não é apenas uma aventura épica, mas também uma reflexão sobre a vida, a morte e o que significa viver bem. A série, com seu coração caloroso, nos lembra das belezas passageiras da vida, oferecendo uma visão reconfortante sobre a continuidade e o valor de apreciar cada momento.
“Frieren: Beyond Journey’s End” se prova não apenas como uma obra de arte animada, mas como uma jornada emocional rica que nos ensina a valorizar o tempo, as relações e a própria vida.
Frieren: Beyond Journey’s End está disponível para transmissão no Crunchyroll.
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