A transformação de Obito em um dos antagonistas de Naruto Shippuden foi desencadeada pela morte de Rin, que esmagou seu caráter afável. Embora tenha se deparado com duas técnicas de ressurreição ao longo de sua ascensão ao poder, ele não tentou trazê-la de volta à vida.
A primeira técnica, o Edo Tensei, desenvolvida pelo Segundo Hokahe e refinada por Orochimaru e Kabuto, é imperfeita. Enquanto aprisiona a alma em um corpo sem vida, a alma permanece em um estado de agonia, o que Obito jamais desejava para Rin.
A segunda técnica, o Rinne Tensei, embora possa trazer verdadeiramente uma pessoa de volta à vida, estava fora do alcance de Obito, pois ele não podia usar dois Rinnegan simultaneamente. Tentar persuadir Nagato ou Madara a usar esta técnica provavelmente exigiria o sacrifício deles, algo improvável.
No entanto, a razão mais profunda pela qual Obito não reviveu Rin foi a sua aversão pelo mundo cruel que causou sua morte. Rin era o amor da vida de Obito, mas trazê-la de volta à vida no mundo shinobi, que ele acreditava ser um inferno, era algo que ele não conseguia suportar.
A morte de Rin fez Obito enxergar o mundo como um local onde tanto a luz quanto a escuridão existem, um lugar que permitiu a morte de Rin. Ele adotou a filosofia de Madara e buscou criar um mundo idealizado, um mundo apenas com vencedores e luz – um mundo onde Rin ainda estaria viva, evidenciando a necessidade do Tsukuyomi Infinito.
Na visão de Obito, Rin não deveria ter morrido. Seu falecimento era uma prova de que ele estava em um mundo cruel e falso. Obito planejou criar um “mundo real” através do Tsukuyomi Infinito, onde tudo é perfeito e ninguém precisa sofrer. Ele recusou a ideia de trazer Rin de volta a um mundo que considerava ser um inferno.
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