Ah, o universo de “One Punch Man“! Ficou óbvio desde o início que Saitama é um personagem tão absurdamente poderoso que torna quase impossível qualquer tipo de comparação.
Quem poderia esquecer aquele momento icônico na primeira temporada, no episódio “The Strongest Hero,” onde ele aniquila Lord Boros com um único soco sério? Foi algo surreal, mostrando claramente que Saitama está em um plano de existência completamente separado dos outros heróis.
Mas então entra Garou, o “Caçador de Heróis”. Sua trajetória é absolutamente fascinante.
Garou é o completo antítese de Saitama em termos de desenvolvimento de personagem. Desde criança, ele sempre foi do contra. Odiava a narrativa maniqueísta de que heróis são bons e monstros são ruins. Em um mundo obcecado por heróis, Garou quer ser o monstro que muda a narrativa. Quão legal e revolucionário é isso?
Garou não é apenas um rebelde, ele é altamente habilidoso. Ele foi treinado por ninguém menos que Bang, um dos heróis mais fortes da Associação. E, mesmo após ser expulso do dojo por suas tendências violentas, ele não para de crescer. Sua habilidade em artes marciais é tão fenomenal que ele até mesmo ganha um torneio, solidificando ainda mais o seu status como uma força a ser reconhecida.
O arco da Associação de Monstros leva a história de Garou a um nível totalmente novo. Ele começa a se tornar exatamente o que sempre quis ser: um monstro. Mas mesmo entre monstros, Garou é um caso à parte. Ele se recusa a seguir a linha da Associação de Monstros, que não está alinhada com seus próprios ideais. A derrota contra o Rei Monstro Orochi? Pfft, foi só um obstáculo. Garou volta mais forte do que nunca, o que é puramente emocionante de se ver.
Quando ele finalmente enfrenta Saitama, todo fã ficou na ponta do assento. Por um breve período, ele realmente rivaliza com Saitama ao desbloquear o Modo Medo Cósmico. É como se estivéssemos vendo um sonho se tornar realidade: alguém que finalmente pode ficar cara a cara com o herói de um soco só. Mas, é claro, Saitama continua sendo Saitama. Mesmo com Garou imitando seu estilo e alcançando o Modo Saitama, ele ainda não é páreo para o nosso herói careca favorito.
No final, Garou é derrotado, mas que jornada ele teve! Ele não é apenas um vilão; ele é uma representação ambulante das falhas e hipocrisias da sociedade que idolatra heróis e vilaniza monstros. Sua queda é ao mesmo tempo trágica e esclarecedora, deixando todos nós com uma pergunta: o que realmente define um herói e um monstro?
O seu leque de habilidades é tão diversificado quanto impressionante. Treinado por Bang em Water Stream Rock Smashing Fist, esse estilo de luta marcial tornou-se sua arma primária e ele usou-o para derrubar adversários poderosos como Tanktop Master, mostrando desde cedo que ele não é um cara para se subestimar.
Mas o que realmente coloca Garou num patamar diferente é sua capacidade de adaptar e imitar movimentos dos oponentes. Isso não é apenas um truque: é uma habilidade que pode mudar o jogo. Contra Blast, ele até conseguiu copiar técnicas de manipulação gravitacional, demonstrando uma versatilidade tática incrível. Isso é um verdadeiro talento nato para aprender e adaptar, algo que você não vê em muitos personagens de anime.
E vamos falar sobre suas transformações — cada uma mais épica que a outra. Garou passa de humano a uma forma monstruosa, cada estágio com seus próprios conjuntos de habilidades e força. Quem pode esquecer quando ele emergiu como Monstro Garou, uma forma tão poderosa que ele nocauteou heróis da Classe S como Platinum Sperm em um piscar de olhos? Cada transformação parece uma evolução do seu ser, culminando no assustador Gargoyle Garou, com poder suficiente para nivelar montanhas.
Mas apesar de todo esse poder, Garou ainda foi derrotado por Saitama. Isso nos leva à sua fase pós-derrota, onde ele foi abençoado com o Modo Medo Cósmico e ainda assim falhou em superar Saitama. Talvez seja esse o charme de Garou — sua busca incessante por poder e sua relutância em admitir derrota, mesmo quando confrontado com o absoluto.
No fim das contas, Garou está passando por um período de reabilitação sob a tutela de Bang. Este novo capítulo em sua vida é uma reviravolta interessante e, francamente, necessária. Agora parte dos “mocinhos”, ele está se moldando para ser mais do que apenas um antagonista, o que é um ótimo desenvolvimento de personagem.
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