One Punch Man definitivamente marca presença como uma das séries de anime e mangá shonen mais cativantes da atualidade. O que realmente pega a galera de jeito é essa mistura incrível de comédia, ação de cair o queixo e um toque de bizarrice que só ela tem. Essa receita tem o poder de atrair um montão de gente, e não é à toa que a série é tão bem quista por aí.
Na segunda temporada, um cara chamado Garou chegou chegando. Ele se autodenominou o “Caçador de Heróis”, dedicando seu tempo a perseguir e derrotar heróis, o que o pintou como uma figura bem sombria. Mas quem só acompanhou o anime pode ficar se perguntando: “Poxa, mas por que o Garou virou esse vilão todo?”. A resposta tá na história dele, e é isso que vamos mergulhar agora. E só pra avisar, segura que lá vem spoiler pesado do arco da Associação de Monstros no mangá.
Garou não é só cara feia e atitudes duvidosas. Quando a gente olha com mais atenção, dá pra ver que tem algo de bom ali, especialmente na relação dele com um personagem secundário, o Tareo. Esse garoto, que tinha uma lista de heróis, viu em Garou um tipo de espelho e até recebeu uma ajudinha para se livrar de uns valentões.
Num flashback cheio de tensão, onde Garou tá no meio de uma treta com Bang e Bomb, a gente dá de cara com a infância dele. E é aí que tudo começa a fazer sentido. Garou, desde pequeno, nunca torceu pelo herói da história, o Justice Man, mas sim pelo vilão, o Demônio Caranguejo, que só queria salvar o mar da poluição. Essa escolha já mostrava que Garou não era de seguir a multidão. Ele admirava a persistência do Demônio Caranguejo, mesmo quando o mundo inteiro parecia contra ele.
A coisa ficou feia quando Garou, cansado de ser sempre o “monstro” nas brincadeiras e de levar a pior, decidiu reagir. Isso o isolou ainda mais, e nem a direção da escola viu o que ele passava. Garou percebeu que, no fim das contas, os monstros nunca vencem, mas também têm seus motivos para lutar. Essa mistura de ser tratado como vilão e sofrer bullying foi o que moldou seu caminho para a maldade. Ele começou a odiar heróis não por ser mau, mas porque via o mundo de uma maneira muito diferente.
A derrota de Garou para Saitama não foi só mais um combate. Foi o ponto de virada para ele. Após perceber a enormidade dos seus erros, especialmente depois de ter quase matado Genos, Garou teve uma epifania. Com a ajuda de Bang, ele começou a se redimir, pedindo desculpas e mostrando que, no fundo, tinha um coração bom. Esse final do arco da Associação de Monstros mostrou que até os vilões têm camadas e que a redenção é possível, até para alguém que se autodenominou o caçador de heróis.
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