“One Punch Man” é uma lufada de ar fresco quando se trata de sistemas de classificação de personagens em animes. Seja herói ou monstro, seu poder é facilmente discernível através do sistema de classificação da série.
Monstros são avaliados por níveis de desastre, desde Lobo a Deus. Já os heróis são organizados em quatro classes: C, B, A e S. Mas será que essa abordagem torna o anime mais empolgante ou é apenas uma simplificação excessiva? Vamos dissecar cada classe para entender melhor.
4 – Classe C: Os Novatos
Ah, a Classe C! Uma espécie de “pequenas ligas” dos heróis. Eles lidam principalmente com pequenos crimes e monstros de nível Lobo. Aqui temos um grupo variado de 390 heróis, mais numeroso que qualquer outra classe, sujeitos a cotas semanais.
É como se fossem estagiários do heroísmo, testados para ver se têm o que é necessário para seguir em frente. Mumen Rider é o queridinho da turma, mas o próprio Saitama começou aqui. Mas não vamos nos iludir; por vezes, a Classe C mostra uma discrepância entre o poder dos heróis e os vilões que enfrentam.
3 – Classe B: O Meio do Caminho
A Classe B tem heróis mais aptos, lidando com ameaças ligeiramente mais sérias, mas ainda assim tropeçando ocasionalmente. Quem pode esquecer o infame Kombu Infinity? Ele fez picadinho de vários heróis da Classe B.
Este é um lembrete de que nem tudo é tão cortado e seco quanto parece. Com 101 heróis, incluindo Fubuki como número um, a Classe B nos mostra que ser um herói não é apenas sobre poder, mas também sobre resiliência e vontade de crescer.
2 – Classe A: Os Heróis do Dia-a-Dia
O salto de qualidade é evidente quando chegamos à Classe A. Esses heróis têm habilidades que vão além do trivial, capazes de combater ameaças do Nível Tigre.
Porém, como com Deep Sea King, às vezes eles ainda encontram adversários que os superam. Mesmo sendo populares e admirados, heróis da Classe A como Amai Mask nos fazem questionar: até onde vai essa escala de poder?
1 – Classe S: Os Semi-Deuses
Classe S é a elite, o ápice do heroísmo em “One Punch Man”. Cada herói aqui é praticamente uma força da natureza, como vimos com Metal Bat lutando contra Garou.
Mesmo dentro dessa classe, há aqueles que estão em uma liga própria, como Blast e Tatsumaki. Mas mesmo esses titãs têm seus limites, o que acrescenta uma camada de complexidade à aparente simplicidade do sistema de classificação.
O Caso Saitama: A Anomalia
Saitama é um enigma. Ele desafia todas as normas, sistemas e métricas que “One Punch Man” estabelece. Ele está tão fora da curva que se torna quase um problema filosófico. Saitama não se encaixa na escala, tornando-o uma peça intrigante no xadrez da série. Ele é tão poderoso que sua luta é mais uma batalha interior, contra o tédio e a falta de desafios.
Conclusão: Um Sistema Imperfeito, Mas Funcional
O sistema de classificação de “One Punch Man” não é perfeito. Tem suas inconsistências e seus problemas. Mas talvez essa seja a intenção. Através dessas imperfeições, a série consegue abordar temas mais profundos como desigualdade, mérito e a verdadeira natureza do heroísmo.
Portanto, mesmo que simples, o sistema de classificação serve ao seu propósito, oferecendo não apenas entretenimento, mas também uma lente através da qual podemos examinar os personagens e o mundo em que vivem.
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