Sengoku destacou-se como um dos mais notáveis almirantes de frota dos fuzileiros navais, alcançando feitos inigualáveis desde a execução do Gol D. Roger, o rei pirata, até a queda de Edward “Barba Branca” Newgate, o homem mais forte do planeta. Sua carreira é marcada por uma série de vitórias que dificilmente serão repetidas.
Após o término do Incidente de Marineford, Sengoku fez uma mudança significativa em sua carreira, deixando o posto de Almirante da Frota para se tornar Inspetor Geral. Nesse processo, ele indicou Aokiji como seu sucessor, embora Akainu tenha sido o escolhido. Resta a pergunta: por que Sengoku preferiu Aokiji a Akainu?
Sengoku, dos Fuzileiros Navais de One Piece, possui uma abordagem única à justiça, caracterizada por uma complexidade notável. Ele é implacável no combate à pirataria, mas não hesita em colaborar com piratas quando necessário. Um exemplo disso é sua relação ambivalente com os Sete Senhores da Guerra do Mar, os quais ele desaprova, mas reconhece sua utilidade.
Sua astúcia e disposição para usar métodos questionáveis também são evidentes. Durante o Incidente de Marineford, Sengoku ordenou que Akainu manipulasse Squard, membro da tripulação do Barba Branca, resultando em um ataque ao próprio capitão.
Contudo, Sengoku também demonstra um firme senso de justiça, especialmente na proteção dos inocentes. Isso ficou claro após o Incidente de Marineford, quando ele se opôs à decisão do Governo Mundial de não divulgar a fuga de prisioneiros da Prisão de Impel Down, o que o levou a renunciar ao seu cargo de Almirante da Frota.
Sengoku é guiado por um senso de justiça que equilibra a necessidade de punir os criminosos com a proteção dos inocentes. Entre os almirantes da época – Aokiji, Akainu e Kizaru – Aokiji compartilhava mais claramente dessa visão. Sua habilidade em combinar força e compaixão, demonstrada em várias situações, como no Incidente de Marineford, justifica sua escolha por Sengoku.
Aokiji tem a capacidade de discernir quando a captura de um alvo pode ser prejudicial ao bem maior, como ilustrado em sua relação com os piratas do Chapéu de Palha e Nico Robin. Essa abordagem equilibrada fez dele a escolha ideal de Sengoku para o posto de almirante da frota.
Em contraste, Akainu é extremamente rigoroso, priorizando a lei acima de tudo. Para ele, as ações benéficas passadas de uma pessoa não atenuam as infrações à lei. Kizaru, por outro lado, é visto como alguém que segue rigidamente ordens, sem tomar iniciativas próprias, o que, na visão de Sengoku, não é uma característica desejável para um líder.
A escolha de Akainu como Almirante da Frota, em vez de Aokiji, se deveu ao forte apoio que Akainu recebeu do Governo Mundial e dos Cinco Anciãos. Eles perceberam que Aokiji, apesar de suas qualidades, poderia ser um líder independente e ter opiniões divergentes das deles, como Sengoku. Portanto, buscavam alguém alinhado às suas diretrizes rígidas e que já demonstrasse liderança eficaz, papel que Akainu preenchia perfeitamente.
O impasse entre Aokiji e Akainu, ambos aspirantes ao cargo de Almirante da Frota e com apoios distintos – Sengoku a favor de Aokiji e o Governo Mundial a favor de Akainu – levou a um confronto decisivo. O embate entre os dois ocorreu em uma ilha deserta, onde liberaram toda a sua força, alterando permanentemente o clima da ilha.
No final, Akainu saiu vitorioso, garantindo assim sua posição como o novo Almirante da Frota. Aokiji, incapaz de aceitar trabalhar sob o comando de Akainu, optou por renunciar ao seu posto de almirante.
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