Afinal, por que todas as mães morrem em One Piece? A série destaca-se pela elaboração de personagens complexos, atribuindo mérito ao mangaká Eiichiro Oda. Oda exibe maestria ao desenvolver histórias de fundo e motivações para seus personagens.
Oda emprega flashbacks frequentemente, enriquecendo o mundo fictício de “One Piece”. Um tema recorrente nos flashbacks, notado pelos fãs, é a morte das mães. O exemplo inicial é a morte da mãe de Usopp em Syrup Village.
No capítulo 1098 de “One Piece”, o flashback de Kuma continua, revelando o trágico destino de Ginny. Após se juntar aos Combatentes da Liberdade (capítulo 1097) e seu tempo com o Exército Revolucionário, Ginny é capturada e escravizada pelo Governo Mundial. Libertada devido à doença da escama de safira, ela informa Kuma sobre sua condição, mas morre antes de sua chegada, deixando um bebê Bonney, que também sofre da mesma doença.
A morte de Ginny alinhou-se à tendência de Oda de eliminar personagens maternos nos flashbacks, um aspecto previamente antecipado pela comunidade de fãs devido à “maldição da mãe” em “One Piece”. Apesar do tom humorístico, é reconhecido que a introdução de uma mãe num flashback implica em sua provável morte iminente. Em uma entrevista da SBS, Oda discutiu as razões por trás desse padrão.
Oda, ao explicar a frequente eliminação de mães na trama, destacou a necessidade narrativa. De acordo com o autor de One Piece, essas perdas servem como motivação para os personagens, contribuindo para o desenvolvimento e independência deles. Em uma entrevista à SBS, Oda esclareceu que a decisão de remover figuras maternas era mais uma escolha prática do que um elemento de profundidade emocional. A ausência dessas figuras maternas é estratégica, forçando os personagens a enfrentarem desafios e a crescerem, permitindo-lhes perseguir seus sonhos com independência.
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