Bartholomew Kuma de One Piece é um daqueles personagens que te pegam de surpresa. Imagine só, um cara que começou como coadjuvante e acabou ganhando um baita destaque após o timeskip. Seu papel no arco Egghead virou o jogo, conquistando corações e mentes dos fãs de One Piece.
Vamos falar sobre o passado de Kuma, que é de cortar o coração. Ele é um Buccaneer, parte de uma raça antiga que o Governo Mundial não via com bons olhos. Kuma tinha uma vida tranquila com os pais, até que o Governo descobriu sua linhagem e capturou sua família. Eles viraram escravos dos Dragões Celestiais. A mãe dele morreu em cativeiro, e seu pai, Clapp, foi assassinado por um Dragão Celestial, deixando o jovem Kuma sozinho.
Mas Kuma não era de se deixar abater. Durante uma competição dos Dragões Celestiais, ele fugiu com Ivankov e Ginny, formando um trio de resistência. Eles encontraram duas Akuma no Mi e, numa reviravolta, Kuma comeu a Nikyu Nikyu no Mi. Aproveitando a distração causada pelos Piratas Rocks, eles conseguiram escapar para o Reino Sorbet, onde Kuma e Ginny cresceram.
A vida de Kuma foi uma montanha-russa. Ele se opôs ao Rei do Reino Sorbet, acabando preso, mas foi libertado pelo Dragon e Ivankov. Junto com Ginny, ele se uniu ao Exército Revolucionário, onde ela se tornou comandante e ele, um dos oficiais superiores. Mas a felicidade não durou muito. Ginny foi capturada por um Dragão Celestial, forçada a ter um filho com ele e, após adoecer, foi abandonada. Em seu leito de morte, ela conseguiu contatar Kuma e o Exército Revolucionário. Kuma chegou a tempo apenas para se despedir, assumindo a responsabilidade pela filha de Ginny.
Bartholomew Kuma, o gigante gentil de One Piece, nos mostrou o verdadeiro significado do sacrifício paterno. A jornada de Kuma com sua filha adotiva Bonney, atingida pela mesma doença fatal que tirou a vida de sua mãe, é uma história de amor e dedicação que toca o coração.
Quando soube que Bonney tinha poucos anos de vida, Kuma deixou tudo para trás, inclusive o Exército Revolucionário, focando em encontrar uma cura. Dragon, sempre um aliado, indicou Vegapunk, o gênio científico de Egghead, como uma esperança para Bonney. Kuma não hesitou e foi ao encontro de Vegapunk, pronto para qualquer sacrifício para salvar sua filha.
Mas nem tudo foi fácil. St. Jaygarcia Saturn, um Dragão Celestial, impôs condições cruéis: Kuma teria que se tornar um dos Shichibukai, se transformar em uma arma viva para os fuzileiros navais, e o mais difícil de todos, perder seu livre arbítrio e senso de individualidade. Vegapunk ficou indignado com estas exigências, mas Kuma, movido pelo amor paternal, aceitou todas elas. E como se não bastasse, Saturn acrescentou um golpe final: após a cura de Bonney, Kuma jamais poderia vê-la novamente.
Os momentos finais de Kuma, antes de perder sua humanidade, são de pura emoção. Bonney foi enviada para viver com Conney no Reino Sorbet, enquanto Kuma se transformava em uma arma humana, executando tarefas para o Governo Mundial. O flashback nos dá uma visão nova de eventos icônicos de “One Piece”, como a coragem de Zoro em Thriller Bark e a bravura de Luffy contra um Dragão Celestial.
O legado de Kuma, no entanto, vai além de suas ações como arma do Governo. Antes de perder completamente suas memórias, ele fez um último pedido a Vegapunk: desejar um feliz aniversário de dez anos a Bonney. Esse ato final de amor paternal cimenta Kuma como um dos personagens mais profundos e bem-desenvolvidos de “One Piece”. Sua trajetória nos mostra a profundidade da dor e do sacrifício, mas também a força incomparável do amor de um pai. Kuma, sem dúvida, ocupa um lugar especial na galeria dos personagens mais memoráveis da série.
E aí está, o passado de Bartholomew Kuma, certamente um dos personagens que mais sofreu na série até agora.
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