Ah, ó Sharingan! Um dos aspectos mais icônicos de “Naruto”, certo? Mas você já parou para pensar como essa habilidade ocular quase desestabilizou toda a narrativa criada por Masashi Kishimoto? Vamos entrar nisso.
Então, o Sharingan é basicamente um canivete suíço suíço para quem tem o tipo (ou o azar, dependendo da perspectiva) de possuí-lo.
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Uma das habilidades mais intrigantes desse olho mágico é a capacidade de copiar jutsus. Isso mesmo, copiar técnicas ninjas como se estivesse dando um Ctrl+C e Ctrl+V!
Kakashi, que nem é um Uchiha, ganhou o apelido de “o ninja que copiou mil jutsus” por causa dessa habilidade.
E ele fez apenas o título! Mesmo sendo um portador “não natural” do Sharingan, Kakashi se tornou um mestre em pegar os movimentos dos outros e fazer um remix próprio, muitas vezes até melhorar o que já era bom.
Mas espere aí, se essa habilidade é tão incrível, por que ela de repente desapareceu mais tarde na série, especialmente em “Naruto Shippuden”? Não, não foi um erro de continuidade ou algo que Kishimoto esqueceu depois de uma noite mal dormida. Foi uma decisão bem calculada, e eu diria, necessidade.
Imagine só, se Kakashi, ou qualquer outro Uchiha, pudesse sair por aí copiando todos os jutsus que visse? Ele se tornaria um ninja quase invencível, e isso não seria legal para a série como um todo.
A coisa toda iria ficar desequilibrada. Estamos falando de um mundo onde a estratégia e a habilidade são tão importantes quanto o poder bruto. Então, tornar alguém praticamente invencível? Isso iria contra toda a lógica do universo de “Naruto”.
É por isso que Kishimoto e sua equipe editorial fizeram uma escolha narrativa animada: eles nerfaram a habilidade de cópia do Sharingan. Não foi por acaso que essa habilidade se tornou cada vez mais rara conforme a série avançava. Era tudo parte do plano para manter o equilíbrio e a complexidade da história.
Então, na próxima vez que você se perguntar por que o Sharingan deixou de ser tão “apelativo”, lembre-se que foi tudo para o bem maior da série. Às vezes, é preciso sacrificar um pouco do brilho individual para manter o brilho coletivo, e nesse caso, acho que Kishimoto fez uma escolha certa.
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