O arco Culling Game de “Jujutsu Kaisen” trouxe consigo uma atmosfera de tensão e expectativa que raramente se dispersa. Não posso deixar de notar que, mesmo que o arco não tenha o mesmo impacto que o Incidente de Shibuya, ele se destaca pelas suas intensas batalhas e consequentes perdas significativas.
Essas perdas não foram apenas numerosas, mas algumas se destacaram, marcando os corações dos fãs, que viam certos personagens não só como meras criações, mas como entes cujas jornadas e fins se tornam inesquecíveis.
Começando com Ryu Ishigori, a eternidade encapsulada em um feiticeiro que, renascido, encontrou seu fim no atual Jogo de Culling. Ryu, um adversário digno de nota, enfrentou poderosos feiticeiros e parecia estar no mesmo nível de Yuta. No entanto, foi a encarnação de Sukuna que selou seu destino. A morte de Ishigori, nas mãos de Sukuna, foi rápida e brutal, um lembrete da força esmagadora que Sukuna possui. Sukuna, ao assumir o controle de Megumi, mostrou uma vez mais que seu poder é implacável e, com uma execução quase artística, despedaçou Ryu, eliminando-o do jogo e da vida.
Assassino: Kenjaku
Passamos para Iori Hazenoki, cujo fim chegou pelas mãos de Kenjaku. A luta de Hazenoki, embora nunca o tenha colocado no centro dos holofotes do arco, teceu uma conexão discreta com a audiência, que secretamente torcia por ele. O desfecho de Iori foi marcado por um momento de desespero e tentativa de fuga, que acabou por ser em vão diante da supremacia de Kenjaku. A morte de Hazenoki, mais do que uma baixa, foi um prelúdio para o embate de Takaba contra Kenjaku, preparando o palco para conflitos futuros.
Reggie, uma figura de notável importância no Culling Game, encontrou seu fim em uma confrontação direta com Megumi. Reggie talvez não tivesse um papel central na narrativa ampla de “Jujutsu Kaisen”, mas sua presença foi essencial dentro da dinâmica do arco Culling Game. A conclusão de sua história, às mãos de Megumi, não foi só um ponto final para sua existência, mas também um exemplo da mortalidade implícita aos participantes do jogo.
Finalmente, Yuki Tsukumo, uma feiticeira de grau especial, cuja força era reverenciada, enfrentou Kenjaku em um combate destinado a proteger Tengen. Yuki, com suas habilidades formidáveis, parecia ter a vantagem, mas o desenrolar do combate revelou outra realidade. A luta terminou com a derrota e morte de Tsukumo, e Kenjaku saiu vitorioso, alcançando seus objetivos sombrios após a queda de uma das mais fortes feiticeiras conhecidas no universo de “Jujutsu Kaisen”.
A saga de Naoya Zenin em “Jujutsu Kaisen” é uma montanha-russa de emoções. Como um espírito vingativo no arco Culling Game, ele não decepciona, retornando com um ardor de vingança que só poderia ser esperado de um feiticeiro de sua calibre. A ironia de seu destino é palpável – Maki, a mesma pessoa que o derrotou anteriormente, ressurge como a executora de sua derrota final. Embora muitos feiticeiros retornem como espíritos vingativos, o fim de Naoya tem um peso diferente. Seu retorno poderoso e a batalha subsequente com Maki são um lembrete do ciclo interminável de lutas e vinganças que permeiam a série.
Assassino: Sukuna
Kashimo, uma figura venerável dentre os feiticeiros de eras passadas, teve uma trajetória marcante no arco Culling Game. Sua determinação em enfrentar Sukuna era tão palpável quanto a própria energia amaldiçoada que o circundava. O embate entre os dois foi um verdadeiro espetáculo de habilidades e poderes, com Kashimo revelando sua Técnica Amaldiçoada, Genju Kohasaku, numa demonstração de pura força. No entanto, mesmo com sua destreza e golpes letais, foi Sukuna quem dominou o duelo. A ascensão de Sukuna para sua verdadeira forma selou o destino de Kashimo em um final trágico e destrutivo, exemplificando a brutalidade e o poder que “Jujutsu Kaisen” representa.
O arco Culling Game girava em torno de Tsumiki Fushiguro, elevando-a a um patamar de importância central na narrativa. O que torna sua morte surpreendente é a forma como ela foi tecida na trama, uma escolha de enredo que deixou muitos perplexos. Fortalecida por Yorozu, Tsumiki enfrenta Sukuna e, em uma reviravolta chocante, não é apenas derrotada, mas seu fim é causado por Megumi, através da possessão de Sukuna. Esse momento é um exemplo pungente de como os heróis podem ser forçados a confrontar decisões morais devastadoras, adicionando uma camada de complexidade emocional ao que já é um enredo intenso.
A morte de Gojo Satoru é um evento monumental no universo de “Jujutsu Kaisen”. A batalha entre Gojo, o feiticeiro moderno mais forte, e Sukuna, o feiticeiro mais formidável da história, era um confronto ansiosamente aguardado pelos fãs. A luta em si é uma demonstração magistral de estratégia e poder, com Gojo mostrando seu domínio. No entanto, é a evolução controversa de Sukuna no meio da batalha que causa divisão entre os fãs e culmina na derrota de Gojo. Este evento destaca a narrativa impiedosa de “Jujutsu Kaisen”, onde até os poderosos não são imunes ao destino cruel.
“Jujutsu Kaisen”, a obra prima de Gege Akutami, é mais do que apenas um mangá ou anime. É um mundo onde o perigo e a aventura se entrelaçam na vida de seus personagens. A entrada de Yuji Itadori neste universo de feiticeiros Jujutsu e entidades nascidas da energia amaldiçoada é um convite para explorarmos as profundezas da coragem humana e da escuridão que enfrentamos. O estúdio Mappa, ao adaptar este mundo para o anime, captura não apenas os confrontos épicos, mas também a complexidade dos temas que “Jujutsu Kaisen” ousa abordar.
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