Jujutsu Kaisen: Por que Ryomen Sukuna não gosta de Yuji Itadori?

Bora falar sério, a relação entre Sukuna e Yuji em “Jujutsu Kaisen” é um prato cheio de complexidade e aversão mútua. É comum em histórias de ação e fantasia vermos o vilão pegando no pé do herói, mas Sukuna eleva essa dinâmica a outro patamar.

O cara simplesmente não perde a chance de menosprezar Yuji, seja zombando da sua força ou ignorando completamente seu crescimento como um dos feiticeiros mais promissores da trama. E não é só uma questão de arrogância; a forma como Sukuna desdenha de Yuji virou até meme na comunidade dos fãs.

Mas quando paramos para analisar o que rolou no capítulo 248, “Confronto Desumano Makyo Shinjuku, Parte 20”, a coisa fica séria. Sukuna dá uma pausa para refletir sobre sua birra com Yuji, o que é um grande negócio considerando sua postura até então.

O que rola por trás do desprezo de Sukuna?

A história de Jujutsu Kaisen traz uma visão um tanto peculiar sobre o egoísmo, mostrando-o como algo positivo, ao contrário do que muitas outras narrativas sugerem. Quem tem um objetivo claro e um senso de identidade forte tende a se dar bem no mundo dos feiticeiros. Sukuna é praticamente o poster boy desse conceito.

O cara é egoísta ao extremo, vive para si mesmo e vê os outros como meros entretenimentos ou obstáculos a serem superados. Ele valoriza a força e a habilidade únicas, e isso explica parte de seu desprezo por Yuji, que ele vê como fraco e sem habilidades dignas de nota com a Energia Amaldiçoada.

O choque de ideais e a incompreensão mútua

Por outro lado, temos Yuji, que é a antítese de Sukuna. Ele é movido pelo desejo de ajudar os outros, inspirado pelos últimos conselhos de seu avô. Essa postura altruísta coloca Yuji em uma rota de colisão direta com os ideais de Sukuna. Enquanto Sukuna busca o autoaperfeiçoamento e dominação, Yuji quer proteger aqueles ao seu redor, mesmo que isso signifique colocar-se em perigo.

O motivo pelo qual Sukuna não vê Yuji com bons olhos vai além da simples disparidade de poder. Sukuna, que vem de uma era onde o jujutsu era uma questão de sobrevivência do mais apto, não consegue entender como alguém como Yuji, que se importa tanto com os outros, pode se tornar forte. Essa diferença de perspectiva é o que torna Sukuna incapaz de respeitar Yuji. Ele simplesmente não vê valor nas ações e no crescimento de Yuji porque, para Sukuna, força e poder são tudo o que importa.

A introspecção de Sukuna no capítulo 248 é reveladora. Ele reafirma seu desinteresse pelos outros e sua crença na superioridade de viver para si mesmo. Esse momento de reflexão mostra que, apesar de sua força e confiança, Sukuna se vê incomodado pela existência e pelas ações de Yuji, alguém que, apesar de começar de um ponto muito mais baixo, tem potencial para se tornar um verdadeiro desafio.

E agora, quem leva a melhor?

No fim das contas, o embate entre o egoísmo e o altruísmo de Yuji e Sukuna coloca em cheque o próprio fundamento do mundo de “Jujutsu Kaisen”. Yuji representa uma ameaça ao status quo, mostrando que é possível ser forte de uma maneira que contradiz o que Sukuna representa. Se Yuji conseguir derrotar Sukuna, isso não só provaria o poder do altruísmo como também poderia mudar a forma como a feitiçaria jujutsu é vista e praticada.

Por outro lado, a história de “Jujutsu Kaisen” não é de fazer as coisas do jeito fácil, e a ideia de Yuji vencer Sukuna poderia ser vista como um conto de fadas demais para a realidade brutal do mundo dos feiticeiros. Yuji, no entanto, já mostrou que pode desafiar as expectativas e, quem sabe, sua jornada possa inspirar outros a seguir um caminho similar, mesmo que Sukuna continue sendo uma pedra no sapato. Seja como for, essa rivalidade é um dos pilares que fazem “Jujutsu Kaisen” ser tão cativante.

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