O universo dos animes é pródigo em apresentar antagonistas que, com suas maquinações ocultas, dão forma aos eventos que desafiam os heróis. Em “Jujutsu Kaisen“, esta figura é incorporada de maneira magistral por Kenjaku, um personagem que remete a vilões icônicos como Aizen de “Bleach“, Madara de “Naruto” e Eren Yeager de “Attack on Titan“. Kenjaku não é apenas mais um antagonista; ele é a materialização de um tropo clássico da narrativa: o mestre manipulador que opera nas sombras.
No coração da trama de “Jujutsu Kaisen”, pós-Incidente de Shibuya, surge o Jogo de Seleção, mais conhecido como Culling Game. Este evento, iniciado por Kenjaku, representa uma continuação direta das tribulações enfrentadas pelos heróis. O Jogo de Expurgo é um conceito fascinante, que, a meu ver, é uma metáfora para as lutas internas e externas enfrentadas pelos personagens.
Este Jogo de Seleção é essencialmente um “Battle Royale” em escala massiva, onde cerca de mil feiticeiros e usuários de maldições são jogados uns contra os outros. O objetivo de Kenjaku aqui parece ser duplo: em primeiro lugar, há a geração de uma quantidade imensa de energia amaldiçoada, algo que ele deseja para seus planos obscuros. Em segundo lugar, parece haver um desejo de provocar uma evolução forçada da humanidade através da saturação do Japão com essa energia amaldiçoada.
A estrutura do jogo, distribuída por dez colônias em todo o Japão, revela um planejamento meticuloso e um entendimento profundo das dinâmicas de poder e energia. A exceção de Hokkaido, mantida fora do jogo devido à sua natureza sagrada, sugere um respeito astuto pelas tradições e crenças culturais.
A escolha dos participantes do Jogo de Expurgo também é intrigante. Alguns são feiticeiros antigos, ligados a Kenjaku por pactos antigos e adormecidos até que sejam despertados pelas relíquias amaldiçoadas. Outros são pessoas comuns, cujas técnicas amaldiçoadas são despertadas. Essa dualidade de participantes reflete a complexidade do mundo de “Jujutsu Kaisen”, onde linhas morais e éticas são frequentemente turvas.
O Jogo de Culling, uma competição intricada, foi lançado com oito regras fundamentais, conhecidas por todos os participantes. Estas regras foram cuidadosamente formuladas para assegurar a independência do jogo, fazendo com que ele funcionasse autonomamente, sem a necessidade de um mestre, incluindo seu criador, Kenjaku. A estrutura do jogo, baseada em votos múltiplos e regras vinculativas, tinha como objetivo principal coletar energia amaldiçoada, garantindo sua continuidade mesmo na ausência de Kenjaku.
Kenjaku, uma figura enigmática em ‘Jujutsu Kaisen’, carrega um passado misterioso e uma antiguidade notável. Ele planejava o Jogo de Culling há mil anos, formando pactos com feiticeiros antigos como Hajime Kashimo para a realização futura deste evento.
A principal motivação de Kenjaku, apesar de sua natureza enigmática, é a curiosidade. Seu plano gira em torno da acumulação massiva de energia amaldiçoada, com o objetivo final de usar essa energia para impulsionar a evolução humana. Kenjaku aspira a unir a humanidade com o Mestre Tengen para criar uma única entidade amaldiçoada, buscando observar o resultado desconhecido desta fusão. Dentro do universo de ‘Jujutsu Kaisen’, Kenjaku destaca-se como um potencial antagonista final, dada a magnitude de suas ambições.
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Última atualização: 12/11/2023 09:56
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