Sempre que uma nova semana chega, os fãs de Jujutsu Kaisen se dividem entre a expectativa de testemunhar outra luta épica e o medo de decepções causadas por cenários e detalhes visuais menos convincentes. Esta semana, porém, o episódio superou todas as expectativas, colocando-se como um forte candidato à melhor luta do ano. A maneira como Sukuna humilhou Jogo foi algo além do espetacular, criando um momento verdadeiramente inesquecível graças à animação hipnotizante que tomou conta das telas.
O início deste episódio foi marcado por uma abordagem cinematográfica rara, com cerca de 10 segundos de introdução que imediatamente sinalizaram algo especial no ar. As escolhas artísticas, especialmente nas sequências de luta, foram impecáveis, mostrando um cuidado detalhado não apenas com as cenas de ação, mas também com a edição e pequenas alterações que fizeram toda a diferença no final. Se essa qualidade for mantida nas edições em Blu-ray, sem dúvida, terão um grande sucesso de vendas.
Em meio ao caos deslumbrante de Sukuna contra Jogo, é fácil esquecermos da outra luta significativa do episódio: Toji enfrentando seu próprio filho, Megumi. Esta batalha também foi uma amostra das habilidades de animação de alto nível da série, com momentos visualmente icônicos. A cena de Toji caindo e derrotando uma enxurrada de Shikigami com fragmentos de concreto foi um deleite visual, exibindo uma fluidez de animação excepcional.
O que realmente merece destaque na luta entre Megumi e Toji não é apenas a ação, mas o emocionante final. Por um breve momento, Toji assume o controle de seu corpo temporário, trazendo à tona lembranças nebulosas de seu passado. A escolha de vender Megumi para Naobito é revisitada, revelando nuances complexas sobre a relação entre talento, família e os clãs no mundo de Jujutsu Kaisen. A contradição de um pai terrível cujos últimos momentos são dedicados a preocupações paternas genuínas cria uma cena poderosa, demonstrando as relações intricadas entre feiticeiros, clãs e famílias no universo da série.
Este episódio de Jujutsu Kaisen foi um lembrete de como a série consegue equilibrar ação espetacular com profundidade narrativa, explorando as complexidades de seus personagens e o mundo em que habitam. Mesmo em meio a batalhas deslumbrantes, os momentos de introspecção e revelação emocional não são esquecidos, tornando cada episódio uma experiência única e rica para os fãs.
A cena onde Panda e Kusakabe se encontram com os seguidores de Suguru Geto em “Jujutsu Kaisen” é altamente significativa. Ela não só destaca a fragmentação interna do grupo após descobrirem os planos sinistros de Kenjaku, mas também expõe a natureza covarde de Kusakabe e a orientação dúbia de Panda. O confronto, permeado por ironia, revela a relutância de Kusakabe em lutar e a postura passiva de Panda, contrastando com a violência implícita do universo.
A série, nesses episódios, faz um trabalho excepcional ao desvendar Sukuna como o antagonista definitivo. Este personagem, em minha visão, é um monstro egoísta e cruel, cuja verdadeira natureza se desdobra brutalmente. Sukuna brinca com os feiticeiros, colocando-os em uma situação de desespero, onde qualquer movimento resulta em morte. Esta representação reafirma a implacabilidade de Sukuna e anula qualquer esperança de redenção para este personagem.
Comparando Sukuna com Satoru, percebe-se uma alienação inerente, exacerbada pela ausência de uma figura como Suguru em sua vida. Sukuna vê os outros como inferiores, usando-os como peões em seu jogo sádico. Este comportamento reflete uma visão niilista e desumanizada, reforçando sua posição como um vilão incontestável na narrativa.
O ataque de fogo de Sukuna, um dos pontos altos visualmente do episódio, é um mistério intrigante. Ele representa não apenas o poder imenso de Sukuna, mas também um enigma em relação à sua técnica amaldiçoada. A capacidade de Sukuna de derrotar Jogo, o espírito amaldiçoado do fogo, demonstra sua supremacia e a profundidade de seus poderes misteriosos.
A conversa entre Sukuna e Jogo após a batalha é reveladora. Sukuna descarta os desejos de Jogo como triviais, ao mesmo tempo em que o reconhece como um adversário formidável. Esta cena ilustra a complexidade de Sukuna, que, apesar de sua crueldade, reconhece a força em outros. Além disso, a aliança de Uraume com Sukuna indica uma trama mais ampla e um perigo iminente, dado o histórico milenar de ambos no uso de maldições.
Os momentos finais do episódio, onde Megumi aparece em estado crítico, ampliam a tensão narrativa. Ele depende da habilidade de Shoko Ieri e, ironicamente, do interesse egoísta de Sukuna em mantê-lo vivo. A iminente derrota de Haruta sugere uma reviravolta e eleva as expectativas para o próximo episódio. Este cliffhanger habilmente tece as tramas individuais em uma tapeçaria de conflito e suspense.
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