Sukuna é uma caixa de surpresas no universo de Jujutsu Kaisen, não é? Imagina só, o cara já tem mais de mil anos nas costas e mesmo assim, a turma do Jujutsu ainda tá tentando decifrar o mistério que ele é. Detalhe: nem o nome verdadeiro do sujeito a galera sabe.
Ele ganhou o apelido de Ryomen Sukuna porque, vamos combinar, o cara é um gênio e tem uns poderes que nem se fala. E hoje em dia, quem diria, a alma dele tá de boa no corpo do Yuji, fazendo o protagonista ficar mais poderoso do que nunca.
E olha só, tem um Sukuna na mitologia japonesa que também era um baita de um fortão – um demônio com um visual único, duas caras e oito braços. Aí não tem como não pensar: será que tem mais coisa rolando entre o Sukuna de Jujutsu Kaisen e o da mitologia? Bora mergulhar fundo nessa história e ver o que mais a gente descobre sobre esse link com a mitologia japonesa.
Então, o Sukuna não é qualquer um: ele é o famoso “Rei das Maldições”. Originalmente, o cara era um feiticeiro humano na Era Heian, e já faz mais de mil anos isso. O Gege Akutami, que é quem manda na história de Jujutsu Kaisen, até falou que o Sukuna era mais um desastre ambulante do que qualquer outra coisa. E o Satoru Gojo, que não é de brincadeira, disse que o Sukuna era tão poderoso que a galera da feitiçaria teve que se juntar só pra dar um jeito nele.
Mesmo assim, não conseguiram acabar com ele de vez. Os pedaços do poder do Sukuna ainda estão por aí, espalhados em forma de dedos amaldiçoados. E olha que esses dedos são tão fortes que nem o próprio Gojo consegue destruir. Dá para imaginar o nível da parada?
Curiosidades | Mencionado no Nihon Shoki (As Crônicas do Japão) |
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Foi considerado um vilão e também um herói | |
Ainda adorado como uma divindade menor em certos templos |
Gege Akutami buscou inspiração na mitologia e tradição japonesas para criar Sukuna. O Sukuna da vida real era um líder que acabou virando lenda. Tem até história dele no Nihon Shoki, um dos livros mais antigos do Japão, onde Sukuna é descrito como um cara com quatro braços e quatro pernas, uma força fora do comum e muito rápido. Além disso, ele não era visto só como um vilão; para muitos, era um herói ou até uma divindade. Ele carregava um arco, flechas e espadas nas mãos.
Esse livro antigo revela que Sukuna é uma calamidade natural e destruiu inúmeras aldeias, sempre deixando rastro de mortes por trás e era inimigo do imperador, mas curiosamente para muitas pessoas Sukuna era um herói, sendo considerado até uma divindade menor no Japão. Dessa forma, é possível interpretar as ações de Sukuna como uma rebelião contra o governo tirânico do Japão nessa época. Sukuna fundou os tempos Senko-Ji e Zenkyu-ji, e é adorado em muitos outros templos, inclusive até os dias de hoje.
Bom, além do visual, tem um monte de coisa que liga o Sukuna do anime com o da mitologia. Ambos foram derrotados há mais de mil anos e tinham uma vibe meio antiautoritária. E, nossa, como eles causaram destruição por onde passaram.
As histórias mostram como o Sukuna era contra as autoridades e precisou ser parado. E não para por aí: a Expansão do Domínio de Sukuna no anime, que parece um templo budista em ruínas, só adiciona mais camadas a essa conexão com o passado.
Animes como Inuyasha, Bleach, Naruto e Hunter x Hunter também mergulham fundo na cultura e mitologia japonesas. E Jujutsu Kaisen não fica atrás, com suas raízes profundas na cultura japonesa, trazendo uma riqueza narrativa que deixa a gente ainda mais vidrado na história.
Sukuna, seja no folclore ou no anime, é uma figura que impõe respeito e até certo temor. A forma como Satoru Gojo responde à ameaça de Sukuna, tratando-o com uma mistura de desafio e respeito, mostra o peso da lenda do Rei das Maldições. E é essa mistura de respeito, medo e fascínio que faz de Sukuna um dos personagens mais intrigantes de Jujutsu Kaisen.
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