Após a sensacional segunda temporada de Jujutsu Kaisen, aplaudimos a Mappa por sua adaptação estelar, apesar dos desafios. Eles capturaram o ritmo frenético e o estilo único da série, mas nem tudo foi um mar de rosas. Vamos mergulhar nas diferenças entre o mangá e o anime!
Na narrativa, a maneira como Itadori consome o primeiro dedo de Sukuna difere significativamente entre o mangá e o anime. No mangá, Itadori o engole quase impulsivamente, surpreendendo Megumi, ao saber que precisa de energia amaldiçoada para derrotar uma maldição.
No anime, essa cena é mais dramática: Itadori engole o dedo como último recurso para sobreviver, com Megumi observando sua decisão desesperada. Essa alteração não é apenas visual, mas também afeta a percepção do personagem e do enredo.
A luta de Sukuna contra Mahoraga no Arco Shibuya é uma das mais icônicas. No mangá, Sukuna luta com táticas e astúcia, enquanto no anime, ele opta por mais ação e força bruta. A animação é incrível, mas pode deixar você se perguntando: “O que mesmo aconteceu aí?”
No anime, Aoi Todo ganha uma cena hilária, 100% original e memorável. É uma despedida épica para o seu Oogie Boogie, repleta de humor e um tanto fora do comum se comparado ao tom do mangá. Mas, quem se importa? Todo é adorado pelos fãs!
No mangá, cada linha adiciona profundidade e tensão às cenas, uma característica difícil de replicar no anime. O estúdio Mappa fez um trabalho notável ao captar o estilo de Jujutsu Kaisen, mas algumas nuances se perdem.
A animação não pode sempre incorporar todos os detalhes sem comprometer o orçamento ou outros aspectos. A riqueza de linhas no mangá amplifica a intensidade de certas cenas, algo que o anime tenta compensar com som, cor e movimento.
O anime se aventura em território 3D e joga com movimentos de câmera, algo que um mangá não pode fazer. Esta liberdade permite explorar ângulos e perspectivas novas.
Porém, o uso de 3D em Jujutsu Kaisen tem sido um misto de acertos e falhas. Por exemplo, a cena de Mahito sangrando no final da luta com Itadori e Nanami teve uma execução questionável no anime. A Mappa foi cautelosa com o 3D, especialmente no Arco de Shibuya, mas experimentou bastante com a câmera.
Enquanto o mangá de Jujutsu Kaisen está repleto de referências à cultura pop, o anime opta por um caminho mais contido. Um exemplo claro é a ausência da menção a “Ninja Warrior” relacionada a Itadori no anime. Essas pequenas referências no mangá dão um contexto extra sobre como os personagens veem as habilidades de Itadori, mas o anime decide omitir algumas delas.
A luta entre Megumi e Sukuna no anime é levada a um nível quase Super Saiyan, com exageros que ampliam o impacto visual. No mangá, a batalha é menos intensa, e o anime acaba atribuindo a Megumi uma durabilidade que na verdade é característica de Itadori. Esse tipo de exagero visual é mais pronunciado no anime, especialmente em comparação com a luta entre Sukuna e Mahoraga no Arco Shibuya.
O anime dá a Junpei uma cena adicional onde ele confronta seus valentões, algo que não existe no mangá. Esta cena proporciona uma perspectiva diferente de Junpei, mostrando sua coragem e potencial, enquanto o mangá mantém seu destino trágico mais direto e cruel. O anime tenta sugerir um caminho diferente para Junpei, criando uma falsa esperança para os fãs.
Gege Akutami, o criador do mangá, usa linhas confusas e expressões exageradas para transmitir emoções intensas. Um exemplo é a cena onde Mahito e Sukuna riem zombeteiramente de Itadori – no mangá, essa cena é mais desequilibrada e impactante devido ao estilo de arte. O anime, apesar de sua qualidade e beleza, não consegue capturar completamente a ‘aspereza’ e a intensidade visual presente no mangá.
A inclusão de mais cenas com Utahime e Mei Mei no anime de Jujutsu Kaisen é um verdadeiro deleite para os fãs. A mansão, cenário do incidente que levou ao arco do Star Plasma Vessel, oferece um espaço excelente para desenvolver essas personagens.
Especialmente para Utahime, que geralmente tem menos destaque, o anime proporciona uma oportunidade de brilhar e mostrar suas habilidades. Além disso, a presença ampliada de Mei Mei prepara o terreno para sua importância na segunda temporada, realçando suas habilidades e contribuição para a narrativa.
A batalha entre Mechamaru e Mahito é um exemplo primoroso de como o anime eleva uma cena do mangá a outro patamar. No papel, a luta já é impressionante, mas a animação adiciona camadas de detalhes e emoção.
A atenção dada ao ataque Pigeon Viola de Mechamaru, a cena ampliada no cockpit, e a trágica confissão de Miwa sobre querer conhecer o verdadeiro Mechamaru, enriquecem a experiência, tornando-a mais impactante e emotiva.
Estas adições e melhorias no anime de Jujutsu Kaisen demonstram o poder da animação em expandir e enriquecer a narrativa e o desenvolvimento de personagens. O anime não apenas segue fielmente o mangá, mas também o complementa, trazendo novas dimensões à história e aos personagens. Isso mostra a habilidade única do anime de trazer a história de Jujutsu Kaisen à vida, oferecendo uma experiência imersiva e emocionante para os fãs.
O anime Jujutsu Kaisen está disponível na Crunchyroll.
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