O Japão, berço do anime, está se preparando para uma expansão gigantesca no mercado global. Em uma movimentação audaciosa, o governo japonês, através da iniciativa Cool Japan, anunciou planos de quadruplicar as exportações de anime até o ano de 2033. Este objetivo coloca o valor das exportações em impressionantes 130 bilhões de dólares, um salto monumental em relação aos números atuais.
Historicamente, anime sempre foi um forte exportador de cultura japonesa, mas com a ajuda de plataformas de streaming e redes sociais, sua popularidade atingiu alturas estratosféricas. A indústria, que já competia em renda com a produção de microchips em 2022, mostra que o Japão está acertando em cheio na sua estratégia de soft power.
O fenômeno não se limita apenas ao entretenimento visual. O impacto dos animes e mangás tem se mostrado uma “porta de entrada” para uma conexão mais profunda com a cultura japonesa, especialmente entre as gerações mais jovens ao redor do mundo. O engajamento dessas audiências tem sido tão significativo que os JRPGs (Jogos de RPG japoneses) e mangás estão vendo suas vendas dispararem.
Um dos focos da campanha Cool Japan será também combater a pirataria, uma das principais barreiras ao crescimento sustentável da indústria. Medidas enérgicas e colaboração internacional são consideradas essenciais para proteger os direitos dos criadores e maximizar o retorno financeiro.
Com o anime se consolidando como uma das formas de entretenimento que mais crescem globalmente, o investimento do Japão parece não só promissor, mas essencial. Se os planos forem bem-sucedidos, em uma década, o anime não será apenas um produto cultural, mas um dos maiores expoentes do entretenimento mundial. Uma coisa é certa: o futuro promete ser animado!
Fonte: Japantoday