“Eu já era um grande fã de…”: Até o criador de Naruto é fã de um dos animes mais lendários

Reprodução: fandomwire

Masashi Kishimoto, criador do mangá “Naruto“, também tem seus próprios heróis.

O mangá deixou de ser apenas um fenômeno da cultura japonesa para se tornar um elemento chave na cultura pop mundial no século 21. O surgimento de inúmeras séries icônicas tem não só oferecido entretenimento a milhões de fãs, mas também gerado empregos e influenciado outras áreas da cultura e da arte.

Gigantes da Indústria: Os Mangakás que Mudaram o Jogo

Nem todos os artistas conseguem atingir um nível de influência que transcende fronteiras e gerações. No universo do mangá, alguns nomes se destacam por terem criado obras que permanecerão no imaginário popular por muito tempo. Masashi Kishimoto, criador do mangá “Naruto“, é um desses ícones.

O Encontro de Mestres: Kishimoto e Togashi

Em 2009, durante as comemorações de uma década de “Naruto“, Masashi Kishimoto e Yoshihiro Togashi, criador de “Hunter x Hunter”, tiveram uma conversa que foi publicada no “Naruto 10th Anniversary Chronicle Book Mini”. Na entrevista, Kishimoto revelou que sua admiração por Togashi precedia seu próprio sucesso em “Naruto”.

Kishimoto contou que, antes mesmo de se estabelecer como um mangaká, já era um ávido fã de Togashi. Embora o encontro formal tenha ocorrido durante o evento Jump Festa, os dois já tinham se cruzado antes devido a uma assistente que trabalhava no mesmo ambiente que eles.

Togashi complementou dizendo que eles não apenas se encontraram, mas também compartilharam uma refeição de Yakiniku, uma forma de churrasco japonês, fortalecendo seu relacionamento profissional e pessoal.

Aprendizado Mútuo: Kishimoto Busca Conselhos de Togashi

Mesmo sendo o criador de uma série bem-sucedida, Kishimoto enfrentou desafios durante o processo de criação. Ele estava tão determinado a melhorar que buscou orientação de Togashi, a quem já admirava.

Kishimoto mencionou que estava nervoso no início, mas a gentileza de Togashi ajudou-o a superar sua ansiedade. Togashi foi além e abriu as portas de seu estúdio, mostrando o ciclo de produção de um mangá, a importância de um ambiente de trabalho positivo e oferecendo dicas que beneficiaram o trabalho de Kishimoto.

A trajetória de Masashi Kishimoto não apenas valida a importância do mangá como forma de arte e indústria, mas também ilustra como mesmo os grandes mestres têm suas fontes de inspiração. O encontro e a troca de experiências entre Kishimoto e Togashi fornecem um vislumbre fascinante do processo criativo, mostrando que até mesmo os gigantes da indústria podem aprender uns com os outros.

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