Vamos falar sério: os filmes de Dragon Ball são tipo 8 ou 80. Isso tem um bocado a ver com Akira Toriyama, o criador, que não botou a mão na maioria deles. Por mais que sejam legais de ver, com aquela animação top e ação que prende, o fato de eles não seguirem a história principal e às vezes terem umas tramas meio viajadas pode deixar a galera meio assim.
E olha, dos 13 filmes do DBZ, nenhum é oficialmente parte da história principal. Mas isso não quer dizer que a galera não considere eles como must-watch. Um desses filmes que ainda chama atenção é o “Dragon Ball Z: Broly – Second Coming”.
Lançado em 12 de março de 1994, esse filme continua tão massa quanto era. Se passa na Saga do Grande Saiyaman e mostra o Broly voltando depois de ter sido dado como morto pelo Goku em “Dragon Ball Z: Broly, The Legendary Super Saiyan”. Esse Broly de DBZ é o vilão da vez, bem diferente do Broly que depois entra pra turma em “Dragon Ball Super”.
Broly: Um personagem complexo de DBZ
Mesmo não sendo tão profundo quanto o Broly do Super, o Broly de DBZ tem lá seus mistérios. “Dragon Ball Super” trouxe um Broly mais gente boa, que só virou vilão porque não sabia lidar com seus poderes. Mas o Broly original era outra história: nascido superpoderoso, com um nível de poder maior que 10.000, ele foi uma força da natureza que nem o próprio pai conseguiu segurar.
Desde pequeno, Broly tinha um poder fora do comum. Seu pai, Paragus, até tentou controlá-lo com um dispositivo, mas não teve jeito. A inimizade com Goku vem desde que eram bebês, por uma história de choro compartilhado que marcou Broly pra sempre. Quando adulto, seu poder incontrolável fez dele uma máquina de destruição que queria acabar com Goku a qualquer custo.
Broly em “Second Coming”: Arte e ação memoráveis
“Dragon Ball Z: Broly – Second Coming” não é só sobre o Broly. O filme tem um visual incrível e cenas de luta que são de cair o queixo. A conexão com a Saga Buu é evidente e até algumas expressões dos personagens foram reutilizadas no anime. O filme tem um quê de pós-Cell Saga, com lutas emocionantes e o icônico Kamehameha em família, que se tornou um dos momentos mais marcantes da franquia.
O legal de “Second Coming” é que ele dá espaço pra outros personagens além do Goku. Gohan, Goten e Trunks têm seus momentos de destaque, mostrando que não é só o Goku que salva o dia. Até o Kuririn e a Videl têm seu momento de glória, mostrando que todos têm seu valor na história.
Takao Koyama, que escreveu o filme, conseguiu capturar a essência dos personagens de Toriyama de um jeito que faz o filme valer a pena, mesmo sem adicionar muito ao Broly. “Second Coming” é uma daquelas peças que prova que, mesmo após 30 anos, tem certas histórias de Dragon Ball que a gente simplesmente não consegue esquecer.
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