Bardock, um personagem secundário, mas crucial em “Dragon Ball“, é o pai de Goku e um guerreiro Saiyan de baixa classe. Sua importância reside no fato de que, sem ele, Goku não teria chegado à Terra, impactando profundamente as cinco séries principais e spin-offs de “Dragon Ball”.
Apesar de sua relevância, Bardock tem sido retratado de maneiras distintas, gerando debates sobre qual é a versão canônica do personagem. Estas versões variam entre canônicas, pseudo-canônicas e aquelas consideradas apenas como fan service.
A primeira aparição de Bardock ocorreu em “Dragon Ball Z”, com o filme de 1990, “Dragon Ball Z: Bardock – O Pai de Goku”. Esta versão mostra Bardock como um guerreiro impiedoso, trabalhando para a Força Frieza e não hesitando em cometer massacres.
Contudo, ele também demonstra traços heróicos, lutando contra as forças de Frieza para proteger o planeta natal dos Saiyans, mostrando uma semelhança com a bondade de seu filho Goku. Apesar da influência desta versão, ela não é considerada canônica pelo criador da série, Akira Toriyama.
Em 2011, outra representação significativa de Bardock surgiu com o mangá spin-off e o OVA “Dragon Ball: Episódio de Bardock”. Nesta história, Bardock é enviado de volta no tempo, ao invés de morrer nas mãos de Frieza. Aqui, ele defende os habitantes de um antigo Planeta Vegeta contra Lord Chilled, um ancestral de Frieza.
Esta versão de Bardock é mais compassiva, contrastando com a sua representação em “Dragon Ball Z”. Embora esta história explore um cenário alternativo, incluindo a transformação de Bardock em Super Saiyan, ela não se alinha com a linha do tempo canônica de “Dragon Ball”, especialmente após a introdução de Yamoshi como o primeiro Super Saiyan em “Dragon Ball Super: Battle of the Gods”.
Nos jogos “Dragon Ball: Xenoverse”, Bardock aparece sob uma nova luz, assumindo um papel secundário como lacaio de um supervilão. Em “Dragon Ball: Xenoverse 2”, ele é sequestrado por Towa, um agente do caos que viaja no tempo, e colocado sob controle mental, agindo como um capanga.
Embora sua identidade seja mascarada, aspectos como seu cabelo e armadura tornam sua identificação óbvia. Esta versão de Bardock, embora silenciosa devido ao controle mental, ganha um novo aspecto intimidador.
No entanto, “Xenoverse 2” não expande muito o personagem, mas o coloca em cenários únicos, interagindo com personagens com quem normalmente não se encontraria, como Turles ou Janemba. Esse Bardock oferece uma perspectiva diferente, embora não acrescente profundidade significativa ao personagem.
Em “Super Dragon Ball Heroes”, Bardock reaparece como o “Guerreiro de Preto”, uma versão manipulada por Towa. Após se libertar do controle, ele se torna um viajante multiversal, encontrando diferentes versões de Goku e outros personagens.
Ele eventualmente se alia a Kai Aeos, com a missão de corrigir o multiverso, mas entra em conflito com Goku. Esta iteração de Bardock combina elementos de suas versões anteriores, incluindo sua bondade e crueldade, e oferece um arco narrativo mais completo, onde ele finalmente se conecta com seu filho Goku.
Finalmente, em “Dragon Ball Super: Broly” de 2018, Akira Toriyama estabelece uma versão canônica oficial de Bardock, inspirada no mangá “Dragon Ball Minus“. Esta versão é mais suave e estóica, enviando Goku para a Terra para mantê-lo seguro.
Ele é apresentado com sua esposa Gine, oferecendo momentos comoventes antes de enfrentar seu destino nas mãos de Freeza. Esta versão representa a combinação do emocional e heróico visto em suas outras representações, proporcionando uma versão de Bardock que honra seu legado enquanto oferece uma perspectiva mais nuancada e humana do personagem.
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Dragon Ball é um rolê japonês criado pelo Akira Toriyama lá em 1984. A parada acompanha o Son Goku, desde moleque até virar adulto, mandando ver nas artes marciais. O mangá do Toriyama virou duas séries de anime feitas pela Toei Animation: Dragon Ball e Dragon Ball Z.
Essa franquia explodiu e é uma das que mais fatura no mundo todo. Os 42 volumes do mangá venderam mais de 160 milhões de cópias só no Japão e 260 milhões pelo mundo afora. Ah, e dá para assistir o anime completo na Crunchyroll.
Última atualização: 13/06/2024 08:13
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