“Dragon Ball Super“, a nova encarnação da popular franquia Dragon Ball, está trilhando um caminho ambíguo em relação à cronologia da série.
Abrangendo eventos desde a derrota de Kid Buu até o 28º Torneio Mundial de Artes Marciais, “Dragon Ball Super” parece estar se alinhando com o final de “Dragon Ball Z” e, consequentemente, “Dragon Ball GT”.
Todavia, o curso atual da série apresenta várias divergências que colocam em xeque o futuro da franquia. Então, no post hoje, exploraremos estas diferenças, dando ênfase aos principais aspectos entre Dragon Ball Super x Dragon Ball GT.
Para começar, as alterações que “Super” introduziu no universo Dragon Ball são fundamentais. Em primeiro lugar, a série adicionou novos personagens, aprimoramentos e locais à trama, expandindo o universo da franquia além do que os fãs mais antigos poderiam imaginar.
Contudo, para que “GT” coexista com “Super”, é necessário explicar o destino de todos esses novos elementos introduzidos em “Super”. Caso contrário, “GT” perderia o sentido e “Super” assumiria como o novo desfecho canônico da saga.
Apesar de “GT” ter seus críticos, não se pode simplesmente ignorar sua existência. Precisamos encontrar uma forma de harmonizar ambas as continuidades.
No universo Dragon Ball, a potência e habilidades dos Guerreiros Z sofreram transformações irreversíveis. Quando “GT” teve início, a forma mais poderosa de Goku era o Super Saiyajin 3. No entanto, Goku e Vegeta desbloquearam o Super Saiyajin 4 conforme a trama progredia.
Já em “Super”, a situação é mais complexa. Goku conquistou o Instinto Superior, Vegeta o Ultra Ego, além de outras transformações para personagens como Piccolo, Gohan e Freeza. Essas contínuas evoluções tornam a comparação com o Super Saiyajin 4 cada vez mais obsoleta.
Além disso, “Super” ampliou o universo de Dragon Ball de uma forma significativa. Agora, os Kais não são as únicas divindades no controle: existem também os Deuses da Destruição, os Anjos, o Sumo Sacerdote e, acima de todos, o Grande Zeno, o Rei Omni.
Essa expansão apresenta inúmeras oportunidades para os Guerreiros Z explorarem e conhecerem novos lugares e seres.
O elenco de personagens de Dragon Ball também passou por transformações. No “Super”, vemos Freeza ser revivido, Shin e Kibito se separarem novamente, e a Gangue Pilaf reverter à idade de Trunks e Goten.
No entanto, o papel da Gangue Pilaf em “Super” é praticamente irreconciliável com “GT”. Em “GT”, eles são idosos que desejam dominar o mundo, enquanto em “Super” são empregados da Capsule Corporation.
Reconciliar “Dragon Ball Super” com “Dragon Ball GT” seria um desafio monumental que exigiria uma série de manobras narrativas. Isso não é impossível, mas altamente improvável. Portanto, é possível que “Super” se destaque não se alinhando com “GT”.
Isso poderia levar a um novo futuro para Dragon Ball, combinando os melhores aspectos de ambas as séries. Independentemente do status canônico de “GT”, a franquia Dragon Ball deve continuar respeitando-o como parte de sua herança.
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