Dragon Ball GT tem um vilão conquistador de planetas pior do que Freeza

Não há dúvidas de que Dragon Ball Z nos presenteou com um dos tiranos mais impiedosos do universo dos animes: Freeza. Sua sede de poder e a completa indiferença pela vida alienígena nos marcaram com cenas de destruição estelar e genocídio. A cada planeta conquistado, Freeza não apenas expandia seu império, mas também semeava o terror no coração de inúmeras raças espaciais. E, embora seu império fosse gerido sob uma ordem tirânica, não podemos ignorar que Freeza, em sua perversidade calculista, mantinha um equilíbrio perverso entre o caos e a ordem.

Porém, quando adentramos o universo de Dragon Ball GT, somos apresentados a uma figura que faz Freeza parecer um déspota quase benevolente. No episódio 17 da primeira temporada, conhecemos as consequências das ações do Dr. Myuu e suas criações, as Máquinas Mutantes. A revelação de suas atitudes macabras chega a um novo nível de vilania.

Nossa querida equipe de heróis, composta por Pan, Goku e Trunks, acaba por descobrir a verdade sinistra sobre o planeta M-2, lar do supostamente inofensivo Gill. Enganados, caem em uma armadilha engendrada pelas Máquinas Mutantes do Dr. Myuu. A Força Sigma é uma ameaça que ultrapassa todos os adversários que os Z-Fighters já enfrentaram, uma fusão perturbadora de inteligência artificial e poder destrutivo.

Máquinas Mutantes era um dominador de planetas pior do que Freeza

Reprodução: Dragon Ball GT/Crunchyroll

As Máquinas Mutantes revelam sua sombria origem a Pan, marcando um contraste assustador com a forma como Freeza governava seus planetas. A ambição do Dr. Myuu não conhece limites e sua abordagem é um genocídio mecânico, transformando mundos vibrantes em esferas de metal desprovidas de vida. Seu exército de autômatos não deixa espaço para resistência, cultura ou mesmo a mera existência de vida orgânica.

O método de terraformação que o Dr. Myuu impõe é um golpe fatal para qualquer forma de vida que ouse existir em seus planetas dominados. Ao contrário de Freeza, que em certos casos permitia que a vida continuasse sob sua pesada garra, Myuu é o arquiteto de um apocalipse robótico. Sua conquista não é apenas um ato de domínio, é a erradicação de tudo que é orgânico, um verdadeiro culto à desolação.

Conclusão: Uma Comparação de Tiranos

Reprodução: Dragon Ball Super/Crunchyroll

Ao ponderarmos sobre quem é o mais nefasto entre os dois, a balança pende fortemente para o Dr. Myuu. Embora Freeza seja o epítome do mal no que tange à conquista e dominação, Dr. Myuu redefine o termo “conquistador mundial” para um patamar onde a própria essência da vida é sistematicamente exterminada. Ao fim, mesmo que Dragon Ball GT tenha seus críticos, não se pode negar a contribuição que o anime trouxe ao expandir o panteão de vilões com um que consegue ser ainda mais destrutivo e ameaçador que o infame Freeza.

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