Crítica do último episódio de Attack on Titan

Não é exagero dizer que o encerramento de “Attack on Titan” (Shingeki no Kyojin) foi um dos mais esperados na história recente do anime. A série que capturou o fascínio de milhões pelo mundo afora nos deu um adeus que pode ser descrito como nada menos que monumental.

Como um fã de longa data, posso afirmar que a mistura de emoção e expectativa criou uma atmosfera eletrizante incomparável a qualquer outra coisa que já presenciei. A histeria coletiva que tomou conta das redes sociais e derrubou servidores do Crunchyroll foi um testemunho de como “Attack on Titan” não foi apenas mais uma série, mas um fenômeno cultural.

O episódio final, com sua duração estendida, ofereceu uma hora de pura adrenalina e emoção. Assistimos a um balé violento e magnífico, onde antigos inimigos se uniram contra uma ameaça comum. As mortes foram brutais, as reviravoltas, de cair o queixo – elementos que “Attack on Titan” sempre manuseou com maestria. Ao meu ver, este foi um gran finale em todos os sentidos, mantendo os espectadores grudados na tela e o coração na boca até os últimos segundos.

Divisão de Opiniões: O Desfecho do Mangá Versus o Anime

Reprodução: Attack on Titan/Crunchyroll

É interessante notar como o capítulo final do mangá dividiu a comunidade. As críticas, principalmente aquelas dirigidas ao Eren, foram fervorosas e apaixonadas. Alguns o chamaram de patético; outros, de profundamente humano. A revelação de seus sentimentos por Mikasa, em especial, gerou discussões acaloradas.

Para mim, isto só sublinha a complexidade dos personagens de Isayama: seres imperfeitos em um mundo cruel. A forma como o anime expandiu a conversa final entre Eren e Armin, em particular, adicionou camadas adicionais de nuance e satisfação que, acredito, estavam ausentes na versão impressa.

Conclusões Satisfatórias: Um Adeus aos Personagens Amados

Cada personagem recebeu seu epílogo, e aqui reside o verdadeiro triunfo do final de “Attack on Titan”. Os destinos se desenrolaram como um tapeçário complexo, com fios de tristeza e alegria entrelaçados. Eren alcançou seu objetivo controverso, Levi encontrou descanso após anos de batalha, e Ymir foi libertada de sua prisão milenar. A série não se furtou de mostrar uma verdade dura: o ciclo de ódio e violência persiste, mesmo após o aparente “final feliz”. Essa realidade crua é, para mim, o que sempre elevou “Attack on Titan” acima de seus pares.

A Equipe Original Retorna para o Último Ato

https://twitter.com/v2TokyoGhost/status/1720993427431493973

Ver a equipe que deu vida a “Attack on Titan” retornar para o final foi, sem dúvida, um presente para os fãs. A volta de Linked Horizon e o lendário animador Arifumi Imai foi um aceno aos elementos que tornaram a série icônica. É um exemplo brilhante de como o estúdio Mappa entendeu a essência da história e se empenhou para fazer justiça a cada aspecto dela.

“Attack on Titan” conclui não apenas como um anime, mas como uma obra de arte que transcendeu seu meio. É um final que não só respeita o material original, mas o enriquece, algo raro e precioso. Ficará marcado não apenas como um dos melhores finais de anime dos últimos anos, mas como um marco na história da animação japonesa. Isayama e o estúdio Mappa nos deram um presente que, estou certo, continuará a inspirar e emocionar por gerações.

Leia também:

Siga-nos no Google News para receber as últimas notícias de anime!

Sair da versão mobile