Em meio ao turbilhão de aventuras e reviravoltas que define o épico conto de piratas “One Piece“, os fãs frequentemente se deparam com mistérios e teias de relações entre os personagens que transcendem as batalhas épicas e as sagas de libertação.
Um desses enigmas, que tem feito a cabeça dos entusiastas da série girar, é a complexa relação entre Donquixote Doflamingo, o temido ex-Shichibukai, e a enigmática e bela dançarina Viola, também conhecida como Violet.
A curiosidade dos fãs foi atiçada ao máximo quando o próprio criador de “One Piece”, Eiichiro Oda, falou sobre o assunto em uma seção de perguntas e respostas do SBS, a famosa coluna onde responde a dúvidas dos leitores.
Oda, o criador de One Piece, foi questionado por um fã sobre a razão pela qual Viola e Doflamingo chamam um ao outro de “Dofy” e “Violet“. Oda respondeu que é uma história para adultos e que ele não vai revelar para seus jovens fãs de One Piece. “É uma história muito adulta, por isso não vou mostrá-la em One Piece, meu mangá para meninos…”, respondeu Oda.
Para aqueles que acompanham a série, Viola é uma figura que captura tanto pela sua beleza quanto pela sua complexidade. Sua ligação com Doflamingo sempre foi motivo de especulação, especialmente após os eventos do arco de Dressrosa, onde Viola desempenha um papel crucial. O comentário de Oda no SBS, embora cheio de seu típico humor e evasivas, parece confirmar que existe uma história “para adultos” entre Viola e Doflamingo que não foi contada nas páginas do mangá destinado ao público mais jovem.
Oda, sempre cauteloso em manter “One Piece” acessível para seu público alvo, mencionou que essa história não é apropriada para ser contada no mangá. A declaração pode ser interpretada de várias maneiras, mas sugere que as nuances dessa relação são complexas e potencialmente sombrias, o que estaria em consonância com o passado complicado e os temas mais maduros.
O arco de Dressrosa, onde Doflamingo é o grande antagonista, é notório por seu exame de temas como tirania, manipulação e a luta pela liberdade. Viola, uma vez parte da família real de Dressrosa, tem suas próprias razões para se aliar e depois se opor a Doflamingo, e os fãs já teorizavam sobre o que os apelidos “Dofy” e “Violet” significavam em termos de sua relação íntima.
A revelação não apenas abre espaço para mais discussões entre a comunidade de “One Piece”, mas também destaca a profundidade com que Oda escreve seus personagens. A sugestão de uma história não contada é um lembrete de que, apesar da superfície às vezes cômica e lúdica do mangá, há camadas de complexidade emocional e moral que são exploradas com sensibilidade e, às vezes, deixadas intencionalmente nas sombras.
Embora a revelação possa ser frustrante para alguns fãs que desejam conhecer cada detalhe do universo “One Piece”, também é um convite para a imaginação. Oda encoraja os leitores a pensar além do que é mostrado, a especular e a imaginar as muitas histórias não contadas de seus personagens favoritos. Dressrosa, como Oda descreve, é uma terra de paixão. E enquanto algumas dessas paixões são exibidas abertamente, outras são mais sutis, deixadas para serem descobertas e ponderadas pelos próprios fãs.
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