O término de “Attack on Titan” (“Shingeki no Kyojin”) ecoou como um trovão na comunidade de anime, não apenas pela finalização de uma narrativa épica mas também pelo toque autoral que Hajime Isayama, o criador da série, deu ao evento. Ao comemorar esse fim com uma arte inédita de Eren, Isayama não só selou o destino da série mas também convidou a uma reflexão: o que teria sido de Eren em um mundo onde o pior cenário não se concretizasse?
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Eren: O Que Poderia Ter Sido
A jornada de mais de uma década de “Attack on Titan” culminou não apenas em um frenesi online mas em um momento de retrospectiva criativa por parte de Isayama. Com a revelação de um esboço especial do protagonista Eren Yeager, a comunidade de fãs recebeu uma dose de “e se” que deixou um sabor misto de nostalgia e curiosidade.
A nova arte representa um Eren em uma realidade alternativa, adornado com um traje que fala de stealth e estratégia, ao invés da brutalidade nua com a qual a série muitas vezes flertou. Isso nos faz ponderar: quão diferente teria sido a saga de Eren se sua história não estivesse permeada por tantos conflitos e traições?
O detalhamento do traje que Eren veste na arte pós-finale é uma interessante mistura de funcionalidade e estilo, sugerindo uma era em que a tecnologia avançou ao lado da humanidade, em vez de contra ela. Aqui, Isayama não apenas nos oferece um vislumbre de um possível futuro alternativo para Eren, mas talvez nos presenteie com uma crítica velada à inevitabilidade do progresso e à tragédia do potencial humano desperdiçado na série.
Rebeldia e Redenção: O Legado de Eren
O Eren que conhecemos em “Attack on Titan” trilhou um caminho que borrou as linhas entre o herói e o vilão, mostrando que, em um mundo consumido pela ameaça dos Titãs, moralidades claras são um luxo que nem todos podem ter. Isayama parece usar o final do anime para instigar mais uma vez esse debate: será que Eren é o retrato do anti-herói necessário ou a personificação das escolhas erradas feitas por razões certas?
O final do anime nos traz não apenas reviravoltas narrativas, mas também questionamentos sobre a complexidade do bem e do mal em um mundo onde a sobrevivência é o prêmio final. A conclusão épica de “Attack on Titan” nos deixa com uma sensação de perda e reflexão. E para aqueles que ainda não mergulharam nesse universo de gigantes e heróis imperfeitos, plataformas como Hulu e Crunchyroll oferecem a chance de explorar cada canto dessa narrativa multifacetada.
Reflexões Finais: A Sobrevivência de Uma Ideia
Ao final, Isayama não apenas nos deu um final para “Attack on Titan”, ele nos deu um começo para inúmeras conversas e interpretações sobre o legado de Eren e dos personagens que tanto marcaram a comunidade anime. Com o fechamento do anime, abre-se o portal para uma análise mais profunda dos temas que permearam a história e que, como os Titãs, raramente nos deixam encontrar um terreno seguro. “Attack on Titan” termina, mas a conversa definitivamente não.
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