Na série Naruto, o clã Ōtsutsuki foi apresentado como um dos vilões mais temíveis. Com personagens como Kaguya, Momoshiki, Kinshiki, Isshiki e Urashiki, eles desafiaram os limites de Naruto e Sasuke, usando suas Árvores Divinas para drenar chakra dos planetas. Apesar de sua força, eram seres mortais, sujeitos a serem cortados, mortos ou selados.
Em “Boruto: Two Blue Vortex“, a narrativa evolui para apresentar um exército ainda mais poderoso e perigoso. O enredo começa com Code atacando Konoha com sua legião Claw Grime. Boruto, usando seu novo Rasengan, consegue enfraquecer Code e segue para seu covil.
Lá, ele se depara com novas versões do Dez Caudas, autodenominadas Árvores Divinas, que evoluíram dos Claw Grime. Estes seres possuem uma estética que lembra figuras históricas do universo de “Naruto”, mas com uma energia mais selvagem e bestial.
Originalmente, as Árvores Divinas eram usadas pelos Ōtsutsuki para absorver chakra durante o Tsukuyomi Infinito e produzir frutos que lhes permitiam evoluir. Após a morte de Isshiki, o plano de Code de usar o Dez Caudas e formar uma árvore gigante resultou em um exército de soldados híbridos sencientes, buscando vingança e autodomínio.
As Árvores Divinas, agora conscientes, buscam um novo propósito, cansadas de serem meras ferramentas dos alienígenas. Eles exibem habilidades que desafiam o entendimento ninja tradicional, incluindo transformações corporais e absorção de energia, e são imunes de maneiras que seus antecessores alienígenas não eram. Com Naruto e Sasuke fora de cena, Boruto enfrenta o desafio de lidar com essas entidades divinas sem aliados significativos.
As Árvores Divinas representam uma ameaça significativa, não apenas pela sua força bruta, mas também pela sua evolução consciente e habilidades aprimoradas. Elas desafiam as noções tradicionais de combate ninja e simbolizam uma mudança drástica no equilíbrio de poder dentro do universo de “Boruto”.
No contexto de “Boruto: Two Blue Vortex”, a série enfrenta o desafio de evitar a repetição de padrões de vilões anteriores, como a Akatsuki e Kara de Isshiki. Estes grupos, apesar de terem personagens interessantes, acabaram sendo previsíveis, servindo mais como degraus na narrativa de personagens centrais como Itachi.
A nova legião de Árvores Divinas apresenta uma oportunidade de romper com este molde, evitando a dinâmica de liderança e subordinação que caracterizou os antagonistas anteriores.
Para distinguir as Árvores Divinas, é crucial que a série lhes dê identidades e motivações únicas, ao invés de simplesmente apresentá-las como lacaios de um líder. Isso aumentaria a conexão emocional do público com estes novos “monstros do quarteirão” e reforçaria sua independência e singularidade em comparação com os vilões anteriores.
Até o momento, as Árvores Divinas mostraram ser adversários formidáveis, desafiando tanto Code quanto Boruto. A presença de Koji Kashin como possível mentor para Boruto indica um desenvolvimento de personagem e estratégia frente a estes novos desafios. Boruto, agora menos confiante, pode ter que formar alianças inesperadas, incluindo uma possível trégua com Code, para enfrentar essa ameaça crescente.
As circunstâncias exigem que os jovens Ōtsutsuki, incluindo Kawaki, superem suas diferenças para enfrentar as Árvores Divinas. A sobrevivência de Konoha e do mundo depende dessa união improvável, destacando a urgência de uma cooperação estratégica entre antigas rivalidades.
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