Boruto: Two Blue Vortex pode superar o Queerbaiting de Naruto?

A revelação surpreendente do mangá “Boruto: Two Blue Vortex” é a paixão latente de Mitsuki por Boruto, um tópico que tem gerado debate no fandom.

Embora muitos esperassem um arco romântico entre Boruto e Sarada, Mitsuki se destaca como um personagem repleto de complexidade emocional, especialmente por seus sentimentos não revelados por Boruto.

No entanto, essa narrativa ganha um giro inesperado graças à distorção da realidade causada por Eida. Em um cenário tumultuado, onde Kawaki manipula as mentes em Konoha, Mitsuki vê seus sentimentos românticos deslocados de Boruto para Kawaki.

Este último, que está temporariamente no comando de Konoha, reage de forma distante, tornando a situação ainda mais complicada para Mitsuki.

Mas por que esse arco é tão intrigante? Antes de mais nada, Mitsuki é uma figura solitária, carente de orientação emocional. Sua solidão é amplificada pela ausência de seu criador, Orochimaru, que está ocupado em um laboratório fora da vila.

Assim, Mitsuki enfrenta um dilema emocional que pode ser tanto angustiante quanto revelador.

Por outro lado, Kawaki, um personagem com um passado traumático, também lida com questões profundas sobre identidade e pertencimento.

Seu histórico de abuso e luta pela aceitação tornam a trama ainda mais rica, abrindo espaço para discussões sobre representatividade LGBTQ+ no universo de “Boruto”.

Afinal, uma possível relação entre Mitsuki e Kawaki poderia não apenas adicionar camadas à história, mas também diversificar o enredo em termos de representação queer.

Em resumo, “Boruto: Two Blue Vortex” tem o potencial de abordar questões sociais relevantes, como a representação LGBTQ+, ao mesmo tempo que mantém os fãs grudados em seus assentos.

O arco de Mitsuki e Kawaki oferece uma janela para explorar emoções complexas e temas universais, como amor, identidade e aceitação, em um mundo normalmente dominado por batalhas épicas e rivalidades.

Por fim, essa narrativa também poderia ser uma oportunidade para o anime e mangá romperem com tropos tradicionais e prejudiciais, movendo-se em direção a uma representação mais inclusiva e diversificada.

Com tantos elementos em jogo, é sem dúvida um arco que vale a pena acompanhar.

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