A temporada final de “Attack on Titan“, disponível agora no Prime Video, marcou o fim de uma era para os fãs desta incrível série de anime. Embora tenha sido repleta de ação e emoção cativantes, é impossível ignorar que o final deixou alguns fãs divididos. A razão para isso? Alguns mistérios e pontos de trama permaneceram inexplicavelmente sem resolução, deixando um sabor agridoce para os seguidores dedicados da série.
Apesar desses pontos pendentes, a maioria das questões críticas foi respondida de maneira satisfatória, principalmente devido às alterações feitas no final originalmente controverso do mangá. O Studio MAPPA, juntamente com o criador Hajime Isayama, fez ajustes que, acredito, proporcionaram ao anime a despedida que ele realmente merecia, mesmo que o final não tenha sido perfeito.
Sim. A jornada de Levi Ackerman para cumprir a última ordem de Erwin Smith, matar Zeke Yeager, foi uma das mais emocionantes e angustiantes da série. Ele quase conseguiu matar Zeke em duas ocasiões, mas no final, Levi cumpriu sua promessa de uma maneira impressionante, encerrando a saga de Zeke de forma decisiva.
Para mudar um futuro sombrio e proteger seus amigos. Eren sempre foi um personagem complexo, e sua decisão de iniciar o Rumbling foi um dos pontos mais controversos da série. Ele queria apagar a humanidade fora das Muralhas para criar um futuro onde seus amigos pudessem sobreviver, uma escolha moralmente questionável que revela a profundidade e a complexidade do personagem.
A batalha final foi um verdadeiro teste para os Batedores e Guerreiros. A relutância de personagens como Mikasa e Armin em matar Eren adicionou uma camada de emoção e conflito ao clímax. O esforço conjunto para parar o Rumbling e a decisão final de Mikasa de acabar com a vida de Eren foram momentos que definiram a série, mostrando o crescimento e a força desses personagens.
A narrativa de “Attack on Titan” sempre foi impiedosa com a vida de seus personagens, algo evidente desde os primeiros arcos. A guerra, em sua brutalidade, não poupa ninguém, e isso é bem retratado na série. A batalha final é um ápice desse tema, com a morte de personagens centrais como Zeke e Eren, além de uma devastadora perda humana. Esta conclusão serve como um lembrete doloroso de que em guerras, raramente existem vencedores verdadeiros.
O poder dos Titãs, um pilar central no mundo de “Attack on Titan”, representa uma longa história de conflito e dominação. A promessa de Eren de erradicar os Titãs reflete uma busca por vingança e justiça, que, paradoxalmente, o transforma de vítima em agressor. Seu sacrifício, levando ao desaparecimento do Poder dos Titãs, pode ser visto como uma vitória agridoce. No entanto, a sugestão de um ciclo repetitivo de conflitos nos momentos finais da série levanta dúvidas sobre a verdadeira extinção desse poder e o que isso representa para o futuro.
A decisão de Eren em desencadear o Rumbling, embora controversa, foi motivada por um desejo desesperado de proteger Paradis. Este ato, apesar de suas intenções, trouxe apenas uma paz temporária à ilha. A construção de um exército forte pelos Yeageristas e a eventual destruição de Paradis por um ataque futuro mostram que a remoção do Poder dos Titãs apenas postergou o ressurgimento da violência. Esse desfecho reitera a ideia de que a natureza humana, com suas inclinações para o conflito e a vingança, é um ciclo difícil de quebrar.
A relação entre Eren e Mikasa, um dos aspectos mais debatidos da série, revela-se tragicamente romântica. A dinâmica entre eles, inicialmente ambígua, evolui para uma revelação de sentimentos mútuos. No entanto, esse amor é marcado pela tragédia, já que Eren está preso em seu destino como o último Titã de Ataque. A revelação tardia deste amor acrescenta uma camada de melancolia à narrativa, destacando a natureza muitas vezes cruel e inoportuna do amor e do destino.
Siga-nos no Google News para receber as últimas notícias de anime!
Este site utiliza cookies para garantir que você obtenha a melhor experiência.
Política de Privacidade