As 10 maiores decepções da franquia Dragon Ball

Dragon Ball, criado por Akira Toriyama, pode ser uma joia do gênero shonen, mas isso não o torna imune a defeitos.

O que começa como uma história mais ou menos aterrada, envolvendo um garoto chamado Goku em busca de esferas mágicas, explode em um cenário cósmico de batalhas com deuses e realidades paralelas.

É inegável que Dragon Ball sabe como nos manter à beira de nossos assentos com suas revelações bombásticas e retornos surpreendentes, mas a série não está isenta de tropeços ao longo do caminho. Confira as 10 maiores decepções da franquia Dragon Ball!

O final de Dragon Ball Z

Vamos ser honestos, o final de Dragon Ball Z é, bem, decepcionante. Há uma pressão implícita para que os finais de séries tão icônicas sejam monumentais. Infelizmente, o desfecho não entrega isso. As motivações de Goku para treinar Uub são atiradas no espectador de forma abrupta, parecendo mais uma decisão de última hora do que um desenvolvimento bem pensado. Para uma série épica como Dragon Ball Z, um final “meh” simplesmente não corta.

Retrocedendo em fazer de Gohan o protagonista

A série tem um flerte perigoso com o destino de Gohan, sugerindo inicialmente que ele é o futuro, o herói que superará Goku. Essa promessa é mais ou menos cumprida quando Gohan se transforma em Super Saiyan 2 e tem seu momento de glória. Mas depois? A série se acovarda e retorna ao status quo, colocando Goku de volta ao centro das atenções e reduzindo Gohan a um papel secundário. Uma oportunidade perdida, se você me perguntar.

Goten e Trunks se tornam personagens de alívio cômico

Quando Goten e Trunks são introduzidos, eles parecem destinados à grandeza. Filhos dos heróis mais poderosos da Terra, esses garotos alcançam o nível de Super Saiyan mais rápido do que qualquer um. Mas o que acontece a seguir é uma verdadeira tragédia: esses personagens promissores são reduzidos a alívio cômico. Isso é especialmente frustrante, dado o quão impressionante é sua forma fundida, Gotenks. Eles poderiam ter sido mais, muito mais.

Dragon Ball Super começa com dois arcos que adaptam filmes que já existiam

Quando Dragon Ball Super foi anunciado, houve um frenesi coletivo na base de fãs. E por que não deveria haver? Finalmente, uma nova série! Mas então, o inimaginável acontece: os dois primeiros arcos são apenas recauchutagens de filmes anteriores, “Battle of Gods” e “Resurrection ‘F’.” Realmente, tivemos que esperar até o 28º episódio para ver algo realmente novo. Muitos, inclusive eu, vêem isso como tempo desperdiçado que poderia ter sido usado para explorar novos territórios.

A falta de riscos que cercam a morte

Vamos ser sinceros: a morte em Dragon Ball já não tem mais o impacto que costumava ter. Antigamente, desejar algo com as Esferas do Dragão era um acontecimento único e raro, mas agora, tornou-se algo trivial. O público já espera que qualquer personagem que morra eventualmente será trazido de volta à vida, diminuindo a sensação de perigo e risco que costumava acompanhar a série.

Frost e outros guerreiros de espelho do multiverso

Dragon Ball Super trouxe uma reviravolta interessante ao introduzir o conceito de multiverso, mas convenhamos, isso poderia ter sido feito de forma muito mais impactante. A ideia de ter lutadores “espelho” de outros universos é legal na teoria, mas na prática, acaba sendo um pouco decepcionante. Frost, por exemplo, não trouxe nada de novo ou excitante à mesa. É praticamente um Frieza com uma pintura nova.

A fórmula repetitiva e previsível que domina as lutas

Dragon Ball é icônico, mas até os ícones têm suas falhas. A fórmula de combate da série tornou-se previsível demais, a ponto de tirar a emoção de muitas batalhas. Transformações e poderes novos são legais, mas quando viram regra, perdem o seu encanto. Ninguém quer ver um novo vilão incrível recorrer às mesmas táticas que já vimos em inimigos anteriores como Cell e Buu.

O que acontece com o personagem de Chichi

A relação de Goku e Chi-Chi começou como um belo exemplo de amor e parceria, mas o que aconteceu com Chi-Chi depois? De uma lutadora formidável, ela foi reduzida a um estereótipo de esposa rabugenta. É uma evolução de personagem frustrante que não faz jus à complexidade que ela poderia ter oferecido à série.

A má recepção de Dragon Ball GT

Faz 25 anos que Dragon Ball GT acabou, e ainda é tratado como o “patinho feio” da franquia. Embora tenha suas falhas, também tinha ideias interessantes que poderiam ter sido melhor exploradas. A chegada de Dragon Ball Super fez com que GT se tornasse ainda mais irrelevante, quando poderia ter servido como uma base sólida para novas histórias.

Uub não consegue atingir seu potencial máximo

Uub tinha tudo para ser um personagem icônico. O potencial estava lá, mas nunca foi completamente realizado. É uma verdadeira pena ver como ele foi subutilizado em Dragon Ball GT e como Dragon Ball Super também não parece saber o que fazer com ele. Ele tinha o potencial de ser o próximo grande herói da franquia, mas até agora, está mais para um coadjuvante esquecível.

Aí estão as 10 maiores decepções da franquia Dragon Ball! Concorda? O anime Dragon Ball pode ser conferido na Crunchyroll.

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