Quando se fala sobre os vilões de anime, tem aquelas mortes que deixam a gente meio que com um sentimento de justiça sendo feita, sabe? É aquela história clássica: o vilão super poderoso aparece, faz um monte de maldade, e aí vem o protagonista e… bam! Vingança. Mas o que realmente chama atenção nessas mortes é como elas satisfazem aquela nossa sede de ver o mal sendo punido de um jeito bem merecido.
Não é novidade que a maioria dessas mortes épicas de vilões acontece no universo shonen, aquele gênero cheio de ação e caras malvados. Os heróis dessas histórias lutam pra se vingar ou pra ser tipo um juiz, dando o troco nos bandidos pelos crimes que cometeram. É um clichê dos animes shonen, mas funciona que é uma beleza. Quando o vilão finalmente morre, é aquele alívio, tipo “finalmente, acabou!”.
Tem o anime “That Time I Got Reincarnated as a Slime“, que conta a história do Rimuru, um cara que era um simples assalariado no Japão e acaba virando um lodo em outro mundo. A vida antiga dele fica pra trás, e ele começa essa aventura bem louca. Mas claro, tem sempre umas pedras no caminho, e um monte de inimigo aparece pra atrapalhar.
Depois a gente descobre que o vilão por trás de muita coisa ruim é o Clayman, o cara da máscara, que adora uma manipulação e fazer os outros sujarem as mãos por ele. Quando ele é derrotado, não é só uma derrota qualquer. Ele é humilhado antes de morrer. Isso faz a morte dele ser bem satisfatória, principalmente porque ele até pensa que vai escapar, mas aí o Rimuru e a galera desiludem ele rapidinho.
Agora falando de “Bleach”, aquele anime cheio de ação com Shinigamis e Hollows, tem um monte de vilões que acabam levando o que merecem. Um deles é o Nnoitra Gilga, o quinto Espada do exército do Aizen Sousuke. Ele subiu de oitavo para quinto na classificação e ficou se achando o máximo por causa disso.
O que marca o Nnoitra é a sua maldade e a confiança exagerada. Aí, quando ele finalmente é derrotado e morto pelo Kenpachi, o lendário capitão da 11ª divisão da Soul Society, a gente até sente uma onda de satisfação. É aquela coisa: o cara se achou demais, e no fim, levou o que merecia.
“Hunter x Hunter“, seja na versão de 1999 ou no remake de 2011, é um daqueles shonens que não fogem de uma boa história de vingança. Kurapika é um exemplo clássico, mas o Gon, nosso herói, começa como um moleque alegre e meio que alheio a vingança. Isso muda depois que o Kite, mentor dele, morre.
Gon entra numa guerra contra as Formigas Quimera e, ao enfrentar Neferpitou, o responsável pela morte do Kite, a coisa fica seria. A raiva do Gon transforma ele, literalmente. Ele fica monstruoso, mata Neferpitou de um jeito brutal. Essa cena é um choque, porque vemos o Gon, sempre alegre, se transformar numa versão adulta de si mesmo, cheia de raiva e vingança.
“One-Punch Man” é uma daquelas histórias clássicas de heróis e vilões, mas com um toque de humor. Um dos vilões é o Rei do Mar Profundo, que parece importante, mas perto do Saitama, o protagonista, é nada. Ele acaba irritando não só os heróis, mas a gente também.
O Rei do Mar Profundo, cheio de si, acha que tá abafando, principalmente quando derrota o Mumen Rider e quase mata o Genos, discípulo do Saitama. Mas aí vem o Saitama e, com aquele soco de sempre, acaba com a arrogância do Rei do Mar Profundo. É uma daquelas mortes que a gente comemora, porque o vilão era muito irritante.
Em “Yu Yu Hakusho”, o Ancião Toguro aparece no arco do Dark Tournament como um vilão meio decrépito, sempre na sombra do irmão mais novo. Ele é malandro e, mesmo depois que a equipe do irmão é derrotada pelo Yusuke e sua turma, ele dá um jeito de se safar.
Mas o Ancião Toguro volta mais tarde, grudado em outro vilão, o Sensui. Aí que entra o Kurama, do Time Urameshi, que dá um fim no Ancião Toguro de um jeito sinistro. Ele usa a Árvore do Pecado pra selar a mente do Toguro num lugar cheio de horrores. É uma pseudo-morte bem mais assustadora do que o normal e dá um final merecido para um cara que sempre foi uma pedra no sapato dos heróis.
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“Attack on Titan” chegou chegando em 2013 e não perdeu o ritmo desde então. O anime tem personagens que evoluem a todo momento e, claro, aqueles Titãs gigantes que comem gente. O Eren Jaeger, nosso protagonista, é movido pela vingança desde que viu sua mãe ser devorada pelo Titã Sorridente, que não sai da nossa cabeça.
Depois de duas temporadas de muita luta, o Eren finalmente consegue se vingar da morte da mãe. Ele usa um poder que nem sabia que tinha para comandar um monte de Titãs menores para devorarem o Titã Sorridente. Parece uma morte merecida, mas depois, quando a gente descobre mais sobre o Titã Sorridente, tudo fica mais complexo.
“Death Note” é sobre esse caderno que dá poder de matar quem o dono quiser, só escrevendo o nome da pessoa. O Light Yagami encontra o caderno, deixado pelo Ryuk, um Shinigami que estava meio entediado. Light começa tentando ser um herói, eliminando criminosos, mas a coisa vai ficando sinistra com as manipulações dele.
No final, quando o Light é desmascarado como Kira, ele perde a pose e vira um desesperado. Quem dá um fim nele é o próprio Ryuk. A morte do Light traz um alívio depois de tanto suspense e tensão em “Death Note”. É uma daquelas mortes que marca o fim de uma era no anime.
“Fullmetal Alchemist: Brotherhood” não é só mais um anime. Ele mistura filosofia com momentos de cortar o coração. A série tem um jeito único de criar personagens que a gente se apega, e depois… puf, eles se vão. Um exemplo triste é o Maes Hughes, aquele oficial e pai de família super legal, que é cruelmente assassinado pelo Homunculus Envy.
A morte do Hughes foi um baque, e ver o Envy escapar era frustrante. Mas aí vem o Roy Mustang, o Alquimista das Chamas e melhor amigo do Hughes. Ele dá um troco bem dado no Envy, que finalmente paga pelo que fez. É uma daquelas vinganças que a gente até sente o calor!
Em “Dragon Ball Z”, um dos arcos mais legais é o dos Androides. O Trunks, filho do Vegeta, volta no tempo de um futuro dominado pelos Androides pra avisar a galera do presente. Ele, o Goku e os outros entram numa batalha épica.
No fim, o Trunks volta pro futuro dele, agora mais forte e sabendo o que tem que fazer. Ele enfrenta o Android 17 e o Android 18, os vilões que aterrorizavam o mundo dele, e acaba com eles rapidinho. E ainda por cima, dá um jeito no Cell. É um final feliz pra linha do tempo do Trunks, e a gente fica até aliviado.
“Naruto: Shippuden” é um daqueles animes que você não esquece, cheio de vilões poderosos e terríveis. O Shimura Danzo é um dos piores. Ele virou o Sexto Hokage depois que o Pain destruiu a Vila Oculta da Folha e fez um monte de coisa pra atrapalhar os heróis.
Além de ser um cara bem sinistro, ele foi o responsável pelo massacre do Clã Uchiha, que acabou mexendo muito com o Sasuke. Quando o Sasuke finalmente dá um fim no Danzo, é uma daquelas mortes que a gente sente um alívio, como se um grande problema tivesse sido resolvido de vez.
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