Dragon Ball é mais do que uma série de mangás e animes; é uma saga que se estende por gerações de personagens. Enquanto acompanhamos as aventuras de heróis e vilões, também observamos a evolução de diferentes relações familiares. Nem todos os pais da série, no entanto, são modelos de cuidado e amor.
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Na franquia Dragon Ball, a ausência de amor paterno muitas vezes vem de mãos dadas com a vilania. Esses pais são mais focados em suas próprias ambições do que no bem-estar de seus filhos, e essa falta de carinho serve para deixar os espectadores ainda mais contrários a eles.
Rei Cold: Amor Condicionado ao Poder
A primeira impressão que temos do Rei Cold é a de um pai que se preocupa, já que ele resgata e restaura seu filho Freeza. No entanto, esse gesto é motivado mais por um desejo de preservar seu próprio poder do que por um sentimento genuíno de amor.
A prova disso é como ele facilmente oferece uma aliança ao assassino de seu filho, Trunks. Se considerarmos o irmão de Freeza, Cooler, que foi negligenciado, fica ainda mais evidente que o Rei Frio é movido por conveniências e não por sentimentos familiares.
Goku: O Herói Ausente
Goku, o protagonista, é um caso à parte. Embora seja evidente seu amor por sua família, sua constante ausência levanta questões.
Ele frequentemente parte para treinar, deixando sua família para trás, inclusive para ser mentor de Uub, um garoto que mal conhece. Isso deu espaço para que Piccolo se tornasse uma figura paterna mais presente para Gohan, o filho de Goku.
Dr. Gero: A Crueldade Disfarçada de Ciência
Dr. Gero cria andróides com emoções, mas espera obediência cega deles. Ele ainda instala bombas neles como uma forma de controle. Esta manipulação cruel de suas “criações” reflete uma total falta de responsabilidade e compaixão, tornando-o uma representação deturpada da paternidade.
Paragus: O Protetor que Oprime
Paragus começa mostrando preocupação pelo bem-estar de seu filho Broly, mas essa preocupação se transforma rapidamente em um controle asfixiante. Ele chega ao ponto de limitar a liberdade e a felicidade de Broly para usá-lo como um instrumento de sua própria vingança.
Bibidi: O Criador Irresponsável
Bibidi, que cria Majin Buu, demonstra total indiferença em relação ao bem-estar de sua criação. Seu único foco é usar Buu como uma arma, chegando a prendê-lo quando perde o controle sobre ele.
Rei Demônio Piccolo: O Pai que Vê Filhos Como Peões
Surpreendentemente, o Rei Demônio Piccolo, pai de Piccolo, se importa tão pouco com seus filhos que os vê apenas como peões em seu plano de conquista. Ele até mata Shenron, que poderia ser considerado parte de sua “família”, para preservar seu poder.
Conclusão: A Complexa Teia de Relações Familiares
Embora Dragon Ball ofereça uma série de personagens carismáticos e relacionamentos profundos, ela também apresenta uma série de exemplos negativos de paternidade que nos fazem questionar o que significa realmente ser um bom pai. A vilania, aliada à falta de amor e compreensão, cria um ambiente tóxico para o crescimento e desenvolvimento das gerações futuras.
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