Dragon Ball GT sempre teve um histórico complicado, muitas vezes visto como o elo mais fraco na cadeia da franquia Dragon Ball. No entanto, é hora de dar uma segunda olhada. GT pode não ser perfeito, mas definitivamente tem seus momentos de brilho e inovação.
Dragon Ball GT enfrentou o desafio colossal de seguir o ato de Dragon Ball Z, e fez isso sem o envolvimento direto de Akira Toriyama na história. Apesar de um começo vacilante, a série conseguiu encontrar seu ritmo e oferecer arcos narrativos sólidos que merecem mais crédito do que costumam receber.
O que muitas pessoas esquecem é que Dragon Ball, em sua essência, era uma série que equilibrava ação e comédia. GT recupera esse espírito, especialmente em seu arco de abertura. Se você não consegue achar graça em Goku engolindo uma Dragon Ball, talvez nada mais te faça rir.
Dragon Ball sempre foi sinônimo de transformações icônicas, e GT não fica para trás. O Super Saiyan 4 é um acréscimo que, embora polarizante, oferece uma visão única e inovadora sobre o legado Saiyan.
Uma das coisas que GT faz excepcionalmente bem é dar espaço para personagens que não são Goku ou Vegeta. Pan e Trunks têm momentos significativos, e a presença de Android 18 e Uub adiciona profundidade e variedade à série.
A revanche entre Goku e Vegeta em GT, especialmente durante a saga de Baby, adiciona uma camada adicional à já complexa relação entre os dois personagens. A influência de Baby torna a dinâmica entre eles ainda mais intrigante e intensa.
GT também se destaca ao abordar o passado menos do que nobre dos Saiyans. A série reintroduz os Tuffles, uma civilização que tinha sido dizimada pelos Saiyans, forçando nossos heróis a encarar a complexidade de seu próprio legado.
Vamos ser sinceros, as Dragon Balls são uma muleta conveniente para os heróis de Dragon Ball. Morreu? Sem problemas. Quer um namorado? Feito. Mas o arco Shadow Dragon em Dragon Ball GT nos dá uma sacudida.
Finalmente, aprendemos que abusar dessas esferas mágicas tem consequências. E é uma sacada brilhante, já que as séries anteriores raramente questionavam o poder ilimitado dessas esferas.
A fusão é um grande negócio em Dragon Ball. Gotenks e Vegito são legais, mas nada se compara a Gogeta em Dragon Ball GT. Super Saiyan 4 Gogeta é o ápice do poder Saiyan. E essa é a forma perfeita de encerrar a série, tornando-a memorável em um nível completamente diferente.
Muita gente reclama que personagens como Gohan e Goten são ofuscados em Dragon Ball GT. Mas vamos dar crédito onde o crédito é devido. GT trouxe de volta personagens icônicos como Cell, Frieza e Android 17 de maneiras super criativas. E não vamos esquecer das participações especiais de Android 8, Nappa e Pikkon. É um aceno respeitável aos fãs de longa data.
Em Dragon Ball GT, Uub finalmente recebe o destaque que merece. Após anos de treinamento com Goku, ele realmente se torna um lutador a ser reconhecido. Em contraste, Dragon Ball Super relegou Uub a breves aparições. GT fez justiça a Uub, mostrando seu crescimento não apenas como lutador, mas também como uma pessoa completa.
Finais são difíceis, especialmente para uma franquia tão amada quanto Dragon Ball. GT arriscou e fechou a série com um final emocional após apenas 64 episódios. A derrota de Omega Shenron e a partida misteriosa de Goku e Shenron são impactantes.
Eles insinuam que a jornada chegou ao fim, que é a hora de seguir em frente. E o epílogo, “A Hero’s Legacy”, dá um desfecho digno para os personagens e para a franquia.
Então, aí está. Dragon Ball GT tem seus altos e baixos, mas também oferece momentos ímpares que expandem e enriquecem o universo Dragon Ball de maneiras que nem sempre reconhecemos. E você, o que acha?
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Última atualização: 17/10/2023 17:19
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