Se você é um fã de mangá e anime, provavelmente já viveu a decepção de ver sua obra favorita ser mal adaptada para a tela.
É um desafio considerável transformar o material de origem em algo que ressoe tão bem quanto o original.
Hoje, vamos falar sobre alguns mangás cujas adaptações para anime deixaram a desejar, por diversas razões.
Quando Boas Adaptações Desandam: One-Punch Man
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Ah, a primeira temporada de One-Punch Man foi um feito e tanto! O estúdio Madhouse mostrou o que acontece quando uma equipe de animadores talentosos se dedica a manter a qualidade artística da obra original.
Mas então veio a segunda temporada, e com ela, uma mudança de estúdio. JC Staff pegou as rédeas e, infelizmente, não conseguiu manter o padrão. O resultado? Melhor ficar com o mangá depois da primeira temporada, para não estragar suas memórias da série.
O Problema do Ritmo: One Piece
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One Piece é curioso porque, tecnicamente, o anime não é ruim. De fato, ele tem uma enorme base de fãs e fez um ótimo trabalho adaptando momentos icônicos do mangá. No entanto, o ritmo da série deixa a desejar.
Para não ultrapassar o mangá, os produtores decidiram desacelerar a história, muitas vezes cobrindo apenas um capítulo por episódio. Isso torna o anime maçante em comparação com o mangá, que geralmente oferece uma experiência mais envolvente.
O Caso Incompleto de Berserk
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Berserk é uma série que teve suas altas e baixas no mundo do anime. A adaptação da década de 90 é uma queridinha dos fãs, e a série de filmes lançada nos anos 2010 também foi bem recebida.
Mas então veio o anime de 2017, que foi um desastre em termos de qualidade. O maior problema, no entanto, é que nenhuma dessas adaptações vai além do arco “Idade de Ouro”. Se você é fã e quer saber mais sobre o destino de Guts, vai ter que correr para o mangá.
Soul Eater: Um Final Que Não Faz Justiça
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Soul Eater, com seu ambiente gótico e personagens carismáticos, estava indo muito bem até que os produtores decidiram improvisar no final. A série se afasta do material de origem e apresenta um desfecho que deixou muitos fãs frustrados.
Por isso, mesmo que o anime seja divertido, o mangá continua sendo a melhor opção para uma experiência completa.
Junji Ito: O Desafio de Adaptar o Medo
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Vamos ser honestos, Junji Ito é um mestre quando se trata de criar atmosferas aterrorizantes no mundo dos mangás. O problema é que quando suas histórias fazem a transição para o anime, algo se perde.
Não é como se o estúdio de animação estivesse tentando estragar tudo; é mais uma questão da complexidade e riqueza dos detalhes na arte de Ito serem realmente difíceis de adaptar. Portanto, se você quer sentir aquele arrepio na espinha, o mangá continua sendo a melhor opção.
Os Sete Pecados Capitais: Quando o Estúdio Faz a Diferença
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A série começou como um foguete, impulsionada pela animação de qualidade da A-1 Pictures. Mas como diz o ditado, “o que sobe, deve descer”. Quando a A-1 Pictures abandonou o barco, o Studio Deen assumiu e, vamos encarar, o anime parecia mais um projeto de colégio mal-acabado do que uma adaptação digna do trabalho de Nakaba Suzuki.
O resultado? Lutas que pareciam saídas de um PowerPoint mal feito. Quer aproveitar os Sete Pecados Capitais em sua glória total? Fique com o mangá.
Tokyo Ghoul: Quando o Anime Sai do Roteiro
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A primeira temporada do anime foi uma experiência sublime, mas a segunda temporada decidiu seguir um caminho próprio, afastando-se da essência do mangá de Sui Ishida.
É como se o anime decidisse tirar férias do enredo original e os fãs não ficaram nada felizes com isso. O consenso geral? Se você quiser viver a autêntica agonia e o conflito de Tokyo Ghoul, leia o mangá.
The Promised Neverland: Promessas Não Cumpridas
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Aqui temos outro caso semelhante ao de Tokyo Ghoul. A primeira temporada foi fenomenal, mas a segunda decidiu embarcar em uma jornada própria, deixando muitos fãs se sentindo traídos.
O problema foi ainda pior porque o anime fez parecer que iria seguir um arco amado do mangá, apenas para jogar tudo no ventilador e seguir uma direção completamente diferente. A moral da história? A versão do mangá é a que vale a pena.
Record of Ragnarok: Arte Versus Animação
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Se você gosta de lutas épicas e cenas de ação exageradas, o mangá Record of Ragnarok é para você. No entanto, a versão em anime deixa a desejar em termos de animação, tornando as batalhas espetaculares em meras sombras do que poderiam ser.
O anime pode ter replicado o design dos personagens, mas falha terrivelmente em capturar a dinâmica e a energia do mangá.
Ex-Arm: Um Desastre em Todas as Frentes
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Não há outra maneira de dizer isso: Ex-Arm é um desastre tanto como uma adaptação de mangá quanto como um anime em si. Quer você olhe para a animação de qualidade questionável ou para a execução da trama, fica claro que algo deu muito errado.
O estúdio tentou ser inovador com técnicas experimentais, mas o resultado foi uma bagunça visual que deixa os espectadores mais confusos do que entretidos.
Portanto, a lição que podemos tirar dessas adaptações é que enquanto o anime tem seu próprio charme e méritos, há casos em que o mangá oferece uma experiência muito mais enriquecedora e fiel. E é aí que os verdadeiros fãs vão encontrar o que estão buscando.
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